Teoria do Caos | Jikook [EM REVISÃO]

A L U Z N A E S C U R I D Ã O

*Capítulo não revisado!*

"Tente sorrir, por que você está tão hesitante?
Não era isso que você estava esperando?
Ou então chore, do que você tem medo?
Não era isso que você queria?
A vida que você esperava, a vida que você desejava
A vida que você escolheu"

Paris - França, 1917

PARK JIMIN

Eu nunca havia experimentado a sensação de ter um amigo. Na verdade, eu nunca soube o que era ter um amigo.

E ele chegou de forma bem repentina.

Já haviam se passado muitos dias desde o encontro com o meu pai, por sorte, ninguém havia nos encontrado.

Ainda.

Nosso plano quase foi por água abaixo por incompetência de um dos subordinados de Yoongi.

Porém, ainda tínhamos Kim Taehyung nos perseguindo e isso estava se tornando um problema dos grandes.

Nossa liberdade se tornou limitada, agora tínhamos mais pessoas nos procurando e elas sabiam que estávamos na França. E dessa forma, Jung Hoseok chegou até mim.

O subordinado incompetente era ele.

Ao longo dos dias sua nova função era me fazer companhia, segundo Yoongi, era na verdade para que ele não nos metesse em problemas e para Jungkook não o decapitar com uma faca de mesa.

Sua personalidade tão radiante era um contraste e tanto com a personalidade sempre séria de Jungkook.

- É sério Ji, você precisa ver os rapazes que eu encontrei em um baile em Zurique. - Hoseok falava animadamente sobre mais uma de suas aventuras. - O homem me convidou para conhecer a casa dele, acredita? Nem pagou um jantar antes.

- Você deveria parar de falar tanta besteira para ele.

A voz de Jungkook é ouvida do outro lado da sala. Sei bem como ele odeia quando converso com Hoseok, ele sempre diz que estou passando mais tempo com Hoseok de que com ele próprio e que eu posso ser contagiado pela idiotice de meu amigo.

- O que estou fazendo de errado agora? - Hoseok retrucou chateado -

- Existindo.

- Jungkook! - O repreendo de forma baixa.

Embora o clima tenha perdido a graça, Hoseok continuava tagarelando sobre suas aventuras e eu o ouvia atentamente. Sabe, as vezes ouvir como as pessoas viviam suas vidas de diferentes formas me encantava.
A cada dia que passava, eu descobria coisas novas sobre mim mesmo.

Coisas que eu sequer sabia que existiam.

Eu descobri que eu amava vinho. Ele me deixava um gosto bom nos lábios, uma leveza absurda na mente e uma bela dor de cabeça no dia seguinte. Mas eu amava.