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Em 1917, a cidade de Londres se vê presa por uma série de assassinatos que iriam ensanguentar suas ruas. Temendo a potencial ameaça, o investigador Antony Grey terá que solucionar o problema o mais breve possível, tendo que enfren...
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"Um lugar ensolarado para pessoas sombrias Uma sala lotada onde ninguém vai Você pode ser quem você quiser aqui"
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Londres - 1917
A chuva caía impiedosamente sobre as ruas de londres. O som do sino do palácio de Westminster encoava pelas vias silenciosas e desertas.
Meia-noite.
O fim de um dia, o renascer de outro.
O renascer de um dia sangrento, pois logo, logo, a calmaria na sede do parlamento britânico iria pelos ares.
Os passos encoavam pelos corredores, o parlamento continuava movimentado. Alguém havia instaurado o caos. A paz já havia desaparecido.
Sentado naquela mesa, frente ao secretário, Antony o mirava com impaciência, inquieto demais, irritado.
Onde estava Jimin?
- Estou lhe dizendo senhor Grey, não posso fazer muita coisa. É a mesma coisa que atirar no escuro. - Dizia o secretário, com desinteresse, é claro. Para ele existiam coisas muito mais importantes do que o filho do detetive. - Eu tenho coisas mais importantes para resolver.
- Está dizendo-me que meu filho não é importante? - Cuspiu as palavras carregadas com furor - Está falando isso pois não é o seu filho, seu filho da put-
- Meça as suas palavras, detetive. - O homem disse - Se quer tanto pegar esse homem, reúna todos os seus homens e procure-o. Não irei pôr meu nome em mais umas dessas suas tentativas fracassadas de achar um fantasma, todas essas suas suposições que não nos levam a lugar algum. Precisamos de repostas, não especulações sem fundamento. Não quero virar a piada do parlamento. - Concluiu já se levantando - lembre-se, não é só a vida do seu filho que está em jogo. É a nossa vida e a vida deste país.
- Me dê o controle total da investigação. - Por fim suspirou. - Eu vou caçar esse infeliz até no inferno.
- Faça como quiser, apenas tome cuidado com a sua vida. Não está lidando com qualquer pessoa. - Disse com temor. - Não quero pôr meu nome neste caso. Faça o que tiver que fazer.
A conversa teria se prolongado, caso um envelope não tivesse sido passado por baixo da porta. Se olharam em silêncio. O detetive pegou o evelope, violando o selo que havia ali e revelando seu conteúdo.
Havia um desenho.
Um desenho de Jimin.
Aquilo de certa forma o deixou aliviado, Jimin... o seu Jimin estava vivo.
![Teoria do Caos | Jikook [EM REVISÃO]](https://img.wattpad.com/cover/214493542-64-k591596.jpg)