26. Central

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Beth emergiu no meio de uma rua afastada

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Beth emergiu no meio de uma rua afastada. 

Olhando para os lados, ela começou a se situar no local ao qual estava. Notou que, por todo o seu redor, a paisagem era engolida por uma imensidão de prédios corporativos e lojas de luxo. Chegou a conclusão que deveria estar na parte central da cidade. 

"Butterfree, volte", chamara seu Butterfree para dentro da pokébola. 
O súbito soar do som de uma buzina a pegou de surpresa. Ela virou a tempo apenas para ver um veículo em alta velocidade vir a seu encontro.

Beth fechou os olhos.

"Ei, garota. Presta atenção por onde você anda, quase atropelo você", ouviu uma voz falar.
Beth abrira os olhos novamente e vira um carro vermelho parado na sua frente. Um homem berrava pelas janelas entre-abertas do veiculo. 

"De-de-desculpa", respondeu Beth.
"Na próxima ande pela faixa de pedestres, essa juventude de hoje em dia está perdida...". Ele fechou a vidraça do carro enquanto resmungava consigo mesmo.
Beth saiu do meio da rua e fora para a calçada.
O carro logo voltou a seguir seu caminho pela avenida da cidade.
Enquanto ela caminhava pela calçada, Beth admirava a intimidante metrópole de Johto, a qual se expandia a sua frente. Os arranha-céus rasgavam os céus, carros transitavam por todo lado e pessoas adentravam e saiam de lojas das mais variadas espécies. 

Goldenrod, pensou ela. Lembrara que seu sonho de infância era morar na cidade. Porém, seu pai sempre fazera questão de a cortar quando falava sobre o assunto:
"Larga de bobagem menina, nós nunca iremos morar em Goldenrod. O custo de vida de se viver lá é muito caro", dizia ele.
"Além disso, a pesca é a nossa única fonte de renda. Quero ver alguém conseguir fazer dinheiro pescando Magikarps lá, hehe. Só os granfinos conseguem ascender na vida. "

Apesar disso, Beth não podia deixar de sonhar acordada com o dia em que conheceria a cidade.
E esse dia finalmente chegara.

Ela voltou a prestar atenção no caminho. 

Várias pessoas, das mais variadas aparências, caminhavam pelas calçadas de Goldenrod.

Beth vira uma luxuosa senhora trajando um elegante vestido passear com o seu Snubbull. Um artista de rua tocava uma melancólica música em um violino enquanto um bando de pessoas o circundava, apreciando a música. Um piromante demonstrava a sua habilidade soprando fogo de sua boca junto com seu Magmar. 

Ela percebeu que as pessoas a olhavam com uma cara estranha. Uma mistura de nojo e repulsa.

Preconceituosos.

Foi ai que ela finalmente percebera o motivo pelo qual daquelas expressões.

Sua roupa estava encardida de sujeira que a acompanhara dos esgotos de Goldenrod. Além disso, estava cheirando a um cheiro podre que a lembrara da vez que a sua mãe esquecera de armazenar um Magikarp no congelador na geladeira de sua casa. O resultado não fora nenhum pouco agradável.

Pokémon Copper - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora