Após o sucedido, Paulo ficou com um trauma e deves em quando, começa a mal tratar tudo e todos ao seu redor e isso o deixa esolado do mundo.
Por isso ele reflete e diz para si mesmo:
Não posso arquersar me de meus traumas, não me deixe invadir por meus mistérios, não me deixe atirar-me com o meu passado, não se esforcem para entender.
É proibido tocar no sagrado de cada um.
Hoje já não posso fazer planos, cultivo momentos menos bons de minha infância que desejaria apagar com todo o gosto, mas não guardo nenhuns papéis.Movimento me num espaço que cujo o tamanho me serve, fujo das pessoas que me querem bem com medo de as afugentar, porque isto não é algo que se possa controlar, tento alcançar, o inalçancavel com as minhas mãos cheias de "marcas de tanta luta", e nele que me instalo e vivo com a maior integridade possível.
Canso me menos, ao tentar suster isto em mim mesmo, desespero ao tentar e não perco a fé em constatar o obvio: Será que consigo alguma vez ultrapassar este trauma?
Não me considero vítima de nada, sou apenas uma pessoa traída pela comoção.Sempre desprezei as pessoas que me viam como tal, e por causa dessas pessoas eu tornei me numa pessoa fria e delicada.
Este tipo de coisas provocam me um momento perturbador na minha vida, esse momento não me provoca ódio nem paixão, mas me deixa com calafrios, me faz soar, me faz destinar por alguns segundos (...).Estes acontecimentos não merecem, fazer parte da minha biografia, é que por mais piegas que isto: eu não voltaria atrás no tempo, para consertar a minha infância, não voltaria com um lenço limpar minhas lágrimas.
Terei eu saudades de uma ingenuidade que nunca perdi? - não eu não tenho saudades nem de um minuto que passei (...).