Garoto (im)popular - Volume único [Concluído]

Capítulo 22

Acordei no dia seguinte me sentindo horrível, todos os meus músculos doíam e foi só eu abrir os olhos para perceber que não estava no meu quarto na minha casa.

Logo veio a minha mente os acontecimentos que me levaram até lá e eu me senti estranho com a minha decisão:

- Bom dia, como você está?

Olhei para Lou e pedi quase sussurrando:

- Fecha a cortina, por favor, a minha cabeça tá doendo.
- O seu celular já tocou umas vinte vezes desde às 7 da manhã.
- E você atendeu?
- Eu não sou nem louca, a sua vida deve estar um caos depois de ontem.

Ontem eu corri uns bons quilômetros, então senti uma tontura estranha e, depois de uma pontada no meu estômago, eu vomitei tudo.

Peguei o meu celular e liguei para Louise, a única pessoa que me conhecia e entenderia o porquê de eu ter fugido da festa doida regada a droga e álcool.

- Lou?
- Gusta? Você tá bem?
- Eu preciso de ajuda, aquela maldita festa. Eles queriam que eu bebesse e usasse sei lá mais o que e eu fugi.
- Onde você está agora?

Olhei em volta e procurei por uma placa com algum nome de rua:

- Eu tô na Rua Pio XI, na frente do Pomar da Lapa.
- Você tá longe pra caralho. Eu vou ver o que posso fazer.

Sentei no meio fio e disse:

- Eu só posso contar com você, branquinha.

Meia hora depois o Uber parou na frente do prédio e ela foi me buscar.

Agradeceu o motorista por me trazer em segurança e falou:

- Vamos pra dentro, você precisa de um banho e de cama.
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Pessoal, estou com um problema de saúde chamado periodontite e não estou conseguindo atendimento no hospital público, então peço encarecidamente que orem por mim e vou deixar a minha chave PIX caso alguém queira me ajudar a comprar medicação para tentar cessar a minha dor:

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