I CAN'T DROWN MY DEMONS ✪

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O amor é a pior das drogas já experimentadas pela humanidade, ele te torna o pior dos viciados, dependente dele, dependente daquele sentimento que te reconforta, que te faz se sentir a mais forte das criaturas

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O amor é a pior das drogas já experimentadas pela humanidade, ele te torna o pior dos viciados, dependente dele, dependente daquele sentimento que te reconforta, que te faz se sentir a mais forte das criaturas.

Quando você tem um vazio incurável no peito, ele faz pior. Ele tampa aquele buraco, ele preenche o vazio e você pensa que está curada, mas você não está, ele é como aquele remédio que tira sua dor, que te dar uma dose de adrenalina, e você pensa que está bem, que está saudável, mas não, você só está se viciando, mais e mais.

E como um bom viciado você começa a pensar se aquilo vale cada sacrifício, se vale todos os riscos e você chega a conclusão de que vale. Porque o amor é assim: ele te ergue em glória antes de te mergulhar no caos.

Uma semana depois da festa de Tony, as coisas estavam se complicando, os Vingadores estavam em um missão que tinha alguma coisa a ver com o governo e HYDRA, e isso me assustava. Todas as vezes que eles saiam para invadir alguma base ou para capturar algum agente, meu peito apertava e eles nunca me deixavam ajudar com a desculpa de que eu não tinha treinamento para está em campo.

Se aquilo me irritava? Claro que me irritava, mas eu já estava pensando em uma forma de virar o jogo. Aquela mania de superproteção de todos em cima de mim era ridícula.

Bucky estava entre minhas pernas, uma de suas mãos fixas na minha cintura e a outra tocava meu rosto gentilmente, de olhos fechados eu não conseguia distinguir qual era sua mão biônica e qual era sua mão de carne e osso, seu toque parecia um rastro de fogo em minha pele fria, intenso e quente.

Minhas pernas a cada segundo se erguiam mais, tocando as dele, minhas mãos traçavam uma trilha esculpida em suas costas musculosas indo até sua nuca. A boca dele estava queimando a pele do meu pescoço com beijos tão suaves que mal pareciam está saindo de seus lábios, hora ou outra eu sentia seus dentes e língua tocando minha pele, sugando suavemente e provavelmente deixando marcas ali.

Eu sabia que ele tinha que ir, ele também sabia, ele havia dito que seria por pouco tempo, mas eu estava tão exausta da sua ausência, tudo sem ele parecia sem vida, sem alegria. E mais uma vezes eu percebia que estava me viciando em Bucky e isso era perigoso.

Quando ele não estava por perto sentia como se tivesse sido cortada ao meio e quando ele estava por perto meu coração parecia que ia explodir em pleno voo, eu não conseguia parar de sorrir.

Quando Bucku se afastou de mim eu sabia que era hora de ir, então como uma pessoa perfeitamente normal eu me aproximei mais, passando a mão pelos seus cabelos e beijando beijando seu maxilar, apreciando cada pequeno detalhe de seu rosto.

- Ivy - ele murmurou.- não torne as coisas mais difíceis.

Dei um pequeno sorriso e beijei seus lábios rapidamente.

- Me dê dois bons motivos do porque eu não posso ir com vocês.- pedi o encarando.

- Bom, primeiro você pode se machucar e segundo eu mataria quem te machucasse e acontece que eu não estou mais no ramo de assassinatos.- ele explicou calmamente.

BURN THE WITCH         bucky barnesOnde histórias criam vida. Descubra agora