more than friends? [EM ANDAMENTO]

Capitulo 28

Volto para sala com as três cerveja, me sento no outro sofá de frente para Nate e Margot.

Abrimos a cerveja e voltamos a conversar.

— Mas, a sua namorada Ema, sabe que está aqui Nate? – margot pergunta em certo tom desafiador.

— Não sabe, até porque não tenho namorada! — Nate retruca.

— Eu digo é "vixe" — respondo e começo a rir.

— Eu e Ema sempre tentamos fazer dar certo, mas não importa o quanto nós tentamos nunca da certo, então é melhor desistir. — ele diz e joga a cabeça para trás.

— É verdade, só que eu não gosto de solteiros, só gosto se namora! Se não não namora eu nem olho na cara. — Blosson diz rindo.

— Acho que alguém está começando a ficar alegre já né — falo.

— É, ela já tá começando a ficar mal. — nate.

Começo a pensar que até então era pra gente tomar tereré, por que ela chegou aqui com cerveja?

— Ma, você mandou mensagem para que a gente tomasse tereré, porque trouxe cerveja?— pergunto colocando minha cerveja sobre a mesinha.

— Eu não queria falar sobre, mas já estou bêbada e bêbado não tem filtro né — Ela diz com a voz embargada.

— Cu de bêbado também não tem dono— nate diz rindo.

— Cala boca menino — margot fala e começa a rir, mas continua o que estava dizendo — Eu briguei com minha mãe, não aguentava ficar em casa e quanto tô com você, eu esqueço desses problemas sabe?! Poxa quando nos afastamos eu senti muito sua falta Angel.

Sinto meus olhos encherem de lágrimas, odeio ser a bêbada chorona.

Me levanto e vou até a margot e a abraço.

— Eu te amo muito — digo, sentindo as lágrimas escorrer pelos meus olhos.

— Vai rolar um sexo lésbico, um beijo, ou só o abraço mesmo? — Nate pergunta rindo.

Pego a almofada que está do meu lado e arremesso nele.

— Cala boca Nate, vai buscar cerveja lá na cozinha que você ganha mais! — respondo apontando para cozinha.

Ele se levanta e vai indo pra cozinha.

Nesse momento margot me solta do abraço, olha bem no fundo dos meus olhos e diz "Ele tem uma bundinha né?"

Começo a rir muito e ela também, sinto minha barriga doer e começo a imitar um porco de tanta risada.

Logo Nate volta para a sala com nossas cerveja.

— Vamos por uma música para dançar, o que acham? — pergunto.

— Pode ser, por mim está ótimo. — Nate responde.

Coloco Megan Thee Stallion, na música "body"

E logo que começa, começamos a cantar juntos "body, ody, ody, ody"

  Levantamos todos do sofá e começamos a dançar, naquele momento me esqueço dos meus problemas e de tantas coisas que veem me estressando ultimamente.

E vejo nate gravando a gente dançado e a cerveja.

— Vai postar isso aonde? — pergunto, dando um gole na cerveja.

— Nos meu close friends, pode?

— Pode, mas tira o Henry se ele estiver.— respondo e volto a dançar.

Depois dançamos mais algumas músicas e meu celular toca e vejo que é o Matt me ligando.

Pego um telefone.

— Gente, vou lá fora atender uma ligação, bem rápido, okay? — pergunto e os dois concordam.

Saio para fora da casa e eles continuam dançando.

Celular:
Matt: Alô?

Angel: Oi Matt.

Matt: Oque está fazendo? Tava pensando em ir tomar um Milk Shake, queria saber, se queria ir junto.

Angel: Eu estou bebendo aqui em casa, com o nate e a margot, quer vir pra cá?

Matt: Faz assim então, vou lá comprar e depois dou uma "passadinha" aí.

Angel: Tá bom, eu vou esperar viu?

Escuto a risada dele do outro lado do celular e solto um sorriso de canto sem querer.

Matt: Okay. Em 30 minutos no máximo estou aí.

  E em seguida escuto  o som que a ligação foi encerrada.

Guardo meu celular no bolso e volto lá pra dentro da casa e vejo que Margot e Nate estão sentado jogando nos seus celulares.

Vou até a cozinha e pego um bolo que havia lá para comer e sento no balcão que fica de frente para a sala.

E começo a comer um pouco.

Logo depois volto para sala e conversamos mais algum tempo até margot desmaiar no sofá na sua sexta cerveja. 

Bêbada fraca.

Nate a pega no colo e leva ela até o quarto de hóspede para ela dormir.

Fico na sala esperando e nate volta com duas cerveja na mão já.

— Obrigada baby — coloco a cerveja sobre a mesa que fica no meio da sala.

—Por nada.

— E você e sua namorada Ema, estão juntos? — pergunto seria, mas dando um longo gole na cerveja.

— Não estamos não! E dessa vez, não estou mentindo pra você. — ele responde com certo tom de arrependimento.

— Fico feliz!

Ele me olha surpreso, até que eu me dou conta do que eu disse.

—Não, não foi isso que eu quis dizer — coloco a mão sobre a boca indignada com o que, acabou de sair dela — Eu quis dizer que estou feliz por não estar mentindo pra mim!

Ele começa a rir e eu também.

— E você, está namorando com alguém? — Thomas.

— Não, eu estou bem solteira, isolada sozinha... — digo rindo.

Sei que estou começado a ficar bêbada, porque já estou rindo demais e tá começando a ficar lenta as coisas.

— Entendi.

Nate começa a se arrumar para sentar mais perto de mim.

E eu quero, quero que ele chegue perto, que me beije.

Eu tô muito carente!

Ele põe a mão no meu rosto e começa a puxar meu rosto em direção  a ele.

Já começo a enchergar as pequenas sardas que ele tem, bem de pertinho.

Já consigo sentir a respiração ofegante de que está embalada junto a minha.

Consigo sentir o ar quente que sai da boca semi aberta dele.

Ele passa a mãos pelos meus cabelo e me encara firme.

— Você é tão linda — ele diz em quase um sussurro.

Ele passa o polegar sobre minha boca, e eu abro-a e chupo o dedo dele.

Certamente ele fez uma bela cara de espantado com minha atitude.