Capitulo 13

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Entro dentro do carro o Henry, me ajeito no banco e apoio minha cabeça na janela e respiro fundo sentindo o ar fresco invadir minhas narinas.

Fico perdida em meus pensamentos até a porta do motorista se abrir e Henry entrar para me levar para a minha casa e depois para o Hospital São Lucas.

— Oi, desculpa se demorei anjo — Ele entra no carro dizendo com um sorriso enorme no rosto.

— Tudo bem, pode ligar o aquecedor?

— Claro, você vai fazer o que na sua casa? — ele pergunta olhando pelo retrovisor para dar ré e sairmos do estacionamento.

— Vou pegar algumas roupas, vou ver se tomo banho no hospital mesmo, acho que vou passar a noite lá — Digo olhando pela janela observando as construções.

— Certo, mas então você tinha marcado de vir para a casa com Nate, por que eu não sabia disso?

— Não achei necessário ser contado não é nada demais, até por que eu e ele não somos tão amigos, era uma carona agora que terminei com o Nathan.

— Entendi.

E o resto do caminho até minha casa foi em silêncio dentro do carro, mas não dentro da minha cabeça.

  Eu estava cheias de perguntas, eu estava cheio de "porquês". O porquê de Margot está me ignorando, o porque dela não estar falando com o Henry, o porque de Nate ter voltado com Ema.

Quando vejo já estamos estacionado em frente a minha casa.

— Não demora! —Henry diz estacionando o carro e olhando o celular.

— Okay, vai ser em um instante.

Saio do carro e caminho pelo quintal como em uma cena de filme para encara a fera da minha mãe.

Abro a porta e ela está sentada na mesa folheando uma revista, enquanto Elle está na cozinha. 

Subo as escadas até meu quarto sem olhar para nenhuma das duas.

Pego uma mochila no chão e pego duas calcinha, um sutiã, duas camisa e uma calça.

Vou até o banheiro coloco um desodorante e minha escova de dentes na minha bolsa.

Desço as escada com a mochila nas costas e minha mãe está parada me encarando.

—  Aonde você acha que vai Angel? —minha mãe pergunta em tom rude.

— Vou ficar com a minha vó.

— Não vai não, seu pai já está lá, você vai almoçar comigo.

— Errado, vou almoçar no hospital. Sai!

 Saio daquela casa com a energia pesada, não quero nem ficar perto da minha mãe.

Quando chego no carro, abro a porta de trás e coloco minha mochila.

—Angel não se atreva a sair daqui, a gente vai almoçar juntas — ouço minha mãe dizer.

 Nem me viro para ela, caminho até o banco do passageiro da frente e me sento,coloco o cinto de segurança e abaixo a janela e aceno para ela enquanto Henry sai com o carro.

—Você sabe que sua mãe não vai sair do seu pé tão cedo agora né? — Collins diz olhando a  estrada.

— Ela nunca saiu do meu pé, mas eu não me importo eu já acostumei.

— Boa sorte, por que agora vai ficar pior.

— Sem dúvidas.

 Depois de alguns minutos dentro daquele carro chegamos ao nosso destino.

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