Capitulo 47

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Volto para dentro do carro com meu café, um salgado e Nate está mexendo em seu celular que rapidamente o bloqueia e foca toda a sua atenção em mim.

- Cadê meu docinho, pra mim comer? - ele pergunta, me olhando com os olhinhos brilhante de um cachorro "pidão"

Aponto para todo o meu corpo e falo a ele.

- Olha o tamanho desse docinho para você comer.

Nate que não se aguenta cai na gargalhada, ao ponto de segurar sua própria barriga.

O som de sua risada, ocupa todo o espaço do carro, deixando o ambiente caloroso e confortante, junto a minha risada a dele, que me faz pensar em como momentos bobos assim, são os mais especiais.

- Toma para você bobão - falo tirando um docinho que escondi no meu bolso, ele que abre o doce e o devora na hora - Etâ' que fome hein.

Ele solta uma risadinha de lado e me olha com o canto dos olhos, fazendo pequenas borboletas surgirem em meu estômago.

- Direto pro Collins? - ele pergunta.

Concordo com a cabeça e seguimos o caminho enquanto eu como um salgado que comprei e tomo meu café.

Após alguns minutos dirigindo

Estacionamos na frente da casa de Henry.

- Bom trabalho viu, e me avisa se precisar vir te buscar, tá? - Nate diz.

- Ta bom, muito obrigada - falo recolhendo todo meu lixo de dentro do carro e guardando em uma sacola.

Nate aproxima sua mão do meu rosto, e me rendo e apoio meu rosto sobre sua mão, enquanto seus dedos sobem e desce por toda minha bochecha.

Sinto cada parte do Nate, sinto tudo nele.

Me desprendi daquele momento e me trago para a realidade.

- Bom, vou ir, me da um beijo! - exclamo.

- As suas ordens. - Nate diz rindo.

Sua mão que estava em minha bochecha em um gesto carinhoso desliza ate minha nuca, e me puxa para seu encontro, sua boca encontra a minha, e sua língua desliza para dentro da minha, sempre sendo bom como se fosse a primeira vez que fazemos isso.

Me solto do beijo dele e dou um sorriso, dou mais um selinho e finalmente afastamos nossos rostos.

recolho minhas coisas do banco traseiro, e abro a porta para descer do carro.

- Juízo hein dona- ele diz me olhando.

- Juízo é meu sobrenome! - retruco e dou uma piscada para ele.

Desço do carro e caminho para a entrada da casa, e bato na porta.

Um rosto conhecido, me atende, uma mulher com uma camiseta branca, uma bermuda que valoriza suas pernas, chegando ate a metade de sua canela, e uma segunda pele.

Sempre muito bem arrumada e disposta, e com um sorriso caloroso que eu nunca me canso de ver, vejo seu rosto se abrir em um sorriso enorme até o encontro de nossos corpos, causando um abraço.

E essa é a linda mãe do Henry.

- Senhora Collins!- exclamo ao sentir seu corpo ao impacto do meu e o calor de nossos corpos se juntarem.

- Querida Angel, quando tempo...- diz em tom de alegria.

Ela afasta nossos corpos e me olha de cima abaixo, analisando cada centímetro meu, ate o último fio de cabelo.
- Como você esta bonita!

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