Capitulo 23

30 5 1
                                    

Desço as escada e Matt está sentado na bancada, com uma perna sobre a outra mexendo no celular.

— Bom, vamos? — pergunto.

Ele tira os olhos do celular, o bloqueia e põe no bolso e fica me encarando.

—Ulalala, baby e eu achando que você não poderia ficar mais bonita — Ele diz sorrindo de lado, o que me faz se derreter igual manteiga.

— Pois é, e eu achando que você não podia ser mais charmoso — respondo, segurando uma risada.

— Vamos gatinha, a festa na começou!

Saímos de dentro da casa, confirmo se tranquei a porta mesmo e entramos no carro.

Entramos no carro e o caminho foi tranquilo, não trocamos uma palavra, apenas uns olhares certamente suspeito.

Quando chegamos na casa era uma casa de 3 andares, toda branca com um jardim muito lindo.

— De quem é a casa? — pergunto admirada já que certamente a pessoa é bem rica.

— Alaric, todos os meninos do meu time veio para cá também, já que o capitão de vocês chamou.

— Entendi, não sabia que ele era tão rico...

— Bom, agora sabe.

Depois de uns 3 minutos rodando a quadra atrás de uma única vaga, descemos do carro e entramos na festa.

A maioria estava esparramada, digo cada grupinho no seu canto.

Sinto a mão do Matt me puxando.

— Calma, é só pra gente não se perde um do outro, por que quem vai te levar embora? Você é minha responsabilidade, hoje eu tô de babá né — Ele diz rindo.

Quando passamos pela sala está o Henry, com a Nathalia sentada no colo dele bebendo, e o Nate em um canto conversando com o Nathan, acho que nenhum deles me viu.

Os meninos do time normalmente sempre ficam sempre juntos.

Chegamos na cozinha e tinha muita bebida.

— O que vai querer? —Matt  pergunta soltando minha mão e indo até a geladeira.

— Por mim tanto faz, faz um drink para mim.

—Claro baby.

Ele enxuga o a coqueteleira para bater as coisas o que me deixa bem aliviada por que não faço ideia do que bateram ali.

Ele põe vodka, limão, açúcar e leite condensado e mexe muito.

Ele caminha até minha direção e para no meio das minhas pernas.

— Mademoiselle..— E se curva com o copo.

Coloco a mão na boca e começo a rir dele.  Estendo a mão e busco o copo.

— Muito obrigada.

Quando eu tomo está uma delícia, está azedo, com docinho e só no fim vem o gosto da vodka, quando eu for ver já vou está em outro mundo.

Ele fica me olhando sorrindo, o que me deixa com muita vergonha.

— Não vai beber?— pergunto tirando o canudo da boca e abaixando o copo.

— Agora não, agora eu vou dar um tapa na pantera — ele diz e ri.

— Tapa na pantera? — faço uma cara de dúvida bem explícita.

— Vou fumar um gata, quer fumar?

Meus olhos quase pulam para fora, e eu não consigo disfarçar por um segundo minha surpresa.

more than friends? [EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora