Jade West acaba desenvolvendo sentimentos por Tori Vega, mas pensa que nunca vai ser correspondida e que o sentimento não é recíproco. Por esse motivo a garota problema decide ir embora da cidade, mas pode perceber que ela se enganou em relação a tu...
Jade e eu decidimos levar as crianças para um piquenique em um lugar especial para nós duas, um cantinho no parque onde comemoramos o nosso primeiro mês de namoro [capítulo 16 da primeira temporada], eu ainda estava de cadeira de rodas nessa época, mas foi especial de qualquer maneira e me lembro de termos prometido que iriamos passear naquele lugar com o nosso cachorro no futuro, mas nesse caso iremos passear com os nossos filhos.
-Hei podem voltar! -Jade falou para as crianças que iam correndo na frente e estavam ultrapassando o pequeno caminho de terra que iriamos pegar. -Não iremos para as mesas de piquenique do parque. -Ela comentou ao ver a cara de confusão de nossos filhos ao voltarem.
-Não vamos fazer piquenique? -Benjamin perguntou inclinando um pouquinho a cabeça.
-Vamos sim, mas em um lugar especial com um laguinho bonitinho e alguns patinhos fofinhos. -Toquei os narizes dos meus pequenos e eles sorriram animados.
-Bolinha não podia vir por isso? -Maria Luiza perguntou fazendo um biquinho.
-Exatamente, pois ele poderia querer caçar os pobres patinhos. -Respondi à pergunta de Malu enquanto caminhávamos por um caminho rodeado por árvores altas e com uma vegetação rasteira densa e muito bonita.
-O que poderia ser extremamente engraçado... -Jade sussurrou para que apenas eu ouvisse e lhe deu um cutucão para que ela não dissesse aquilo perto das crianças. -E isso não seria nem um pouco legal, pois os patos poderiam se machucar e Bolinha também! -Ela reformulou a fala e a pronunciou em voz alta para que as crianças ouvissem.
-Nesse lugar tem borboletas? -Ben perguntou animado.
-Sim, pois tem muitas flores! -Jade respondeu e sorriu para os dois, pois o Benjamin era fã de borboletas e a Malu era fã de flores silvestres. -Filha, você pode pegar algumas florezinhas se quiser, mas tente não exagerar. -Minha esposa falou para nossa pequena, já que percebeu uma animação surreal vindo de sua parte.
-Eu posso... -Benjamin ia perguntar, mas já sabíamos a pergunta.
-Não, as borboletas ficam na natureza, filho! -Eu e Jade falamos juntas e as crianças caíram na risada, elas acham engraçado quando isso acontece e dizem estamos na mesma sintonia.
Na hora que chegamos ao nosso ponto de paz na terra as crianças ficaram admiradas com a beleza do lugar e posso dizer que Jade e eu também, pois fazia um pouco de tempo que não íamos fazer um passeio por lá, devido as correrias do dia a dia, mas tudo continuava igual.
As árvores continuavam espalhadas e os seus topos se uniram de certo modo que formou um círculo no final do caminho, exceto por uma árvore que era mais alta que as demais, o lago continuava com suas pequenas folhas de nenúfar, os patinhos nadavam tranquilamente pelas águas, os bancos de madeiras continuavam nos mesmos lugares e flores silvestres decoravam imenso gramado do lugar e as poucas borboletas davam um pouco de cor ao céu.
-OLHA AQUELA BORBOLETA! -Benjamin gritou eufórico.
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