Capítulo 5

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Eu sorrir para eles, pela primeira vez desde que nos conhecemos, e antes que eles pudessem falar algo, um tsunami passou por cima de mim, tudo ficou escuro.

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"Azul" _NO

Eu estava lá, estava ao lado dela e não pude fazer nada, eu queria me jogar na água e ir junto dela, mais os cinco pequeninos ainda estavam na parede da montanha íngreme, precisava subi-los, ela se sacrificou por eles, não desperdiçarei o seu sacrifício.

Subi o mais rápido possível, e os deixei com o touro dourado, e corri para o penhasco e pulei...

Fiquei me debatendo na água durante horas, até encontrá-la, estava estirada em um tronco inconsciente, me senti estranhamente aliviado, ela estava viva, porém muito fraca, não me importei com meu estado, tinha que chegar as margens logo ou nenhum de nós sobreviveria.

Quando alcancei terra firme fiz questão de olhar o estado dela, me senti estranhamente aliviado novamente, ela estava apenas desmaiada, sua respiração apesar de estar irregular, no causaria problemas para a mesma.

Mas foi naquele instante em que percebi algo nela, algo que nunca havia reparado, ela estava com roupas humanas, talvez pela curiosidade, ou por algo carnal, me deu vontade de tirá-las, ela sempre esteve com elas, nunca precisou se transformar em uma vaca normal, apenas parecia crescer mais rápido que os outros da mesma idade.

Coloquei ela sobre minhas costas, e fui na direção Sul, era a direção para a montanha, eu andei por meia hora, estava me segurando para não tirar as roupas dela ali, queria vela por inteiro, e aqueles pedaços de pano molhados em minhas costas já estavam incomodando.

Eu andava vagarosamente, estava de noite ainda era perigoso, já era possível ver a montanha naquela imensidão destruída, estava a uns cem quilômetros, de certo poderia percorre tudo isso em um dia, mas minha perna não iria aguenta metade do percurso.

O primeiro dia se passou, faltava metade do caminho, passou o dia interior caminhado, precisava descansar um pouco antes de continuar... Tudo em ordem até que ela acorda, seus olhos vermelhos carmesins brilharam como o sol em um amanhecer, ela estava no meu colo, era o local mais adequado para que ela não morresse de frio, afinal meus pelos à aqueceriam. Ela se levantou vagarosamente, parecia confusa e meio atordoada, olhou para mim e depois desviou o olhar.

Tentou se levantar mais caiu de quatro no chão logo em seguida. Quase perdi meu alto controle, meus extintos selvagens também não estavam ajudando em nada, me levantei e a coloquei em meus braços, e contrariando meus extintos andei na direção da montanha sem olha para ela.

Ela_ o que pensa que está fazendo? Me solte eu sei andar!

EU_ eu sei, mais não vai conseguir andar por agora, está muito fraca por conta do desastre.

Ela_ onde estamos?

Eu_ há um cinquenta ou quarenta quilômetros da montanha, chegaremos hoje ainda se você colaborar.

Ela_ tch! Você é irritante....

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Faziam horas desde que ela acordou, nenhuma palavra foi dita depois daquela curta conversa. Meus extintos estavam me matando, afinal mesmo que aquela roupa que a cobrisse o tempo todo, que no momento já estava seca, por conta de uns rasgos nela, era possível sentir o macio da delicada pele dela, ela parecia mais humana do que bovina, sempre me perguntei quem a havia ensinado tudo o que sabia, suas falas, seu comportamento, estilo de luta, razão para viver, as vezes ela acabava se referindo a si mesma no gênero masculino porém logo depois se alto corrigia.

Eram difícil se aproximar dela, sempre muito reservada, quieta, talvez seja somente tímida? Não ela se opôs contra touro dourado, e deu uma surra no mesmo. Eu quero conhecê-la, estar ao lado dela, talvez se ajudá-la a alcança seus objetivos eu tenha sua atenção? Sim, não deixarei ninguém tocá-la, eu lutarei para que isso jamais aconteça.

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"Azul"_ off

Reencarnei como uma vaca!Onde histórias criam vida. Descubra agora