cuidando

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Já havia se passado três dias e eu realmente não consegui fazer a prova então teria que realizar mil e um trabalhos extras pra compensar. Tyler não voltou mais pra casa depois daquele fim de tarde, quer dizer ele foi porque vi roupas dele no banheiro, mas sempre nos horários que eu não estava e para completar eu realmente havia ficado doente.
Sabe aquela história do feitiço virou contra o feiticeiro? Eu não sei se é a melhor analogia, mas era exatamente isso sentia meu corpo fraco e quente acho que por ter passado um bom tempo com roupas molhadas entre outros episódios.

-felina não quer mesmo que eu te ajude a subir? Estou te achando mais branquela que o normal. Falou Harry parado em frente ao prédio.
-não não, eu to bem... só preciso comer.
-hmm, pra onde vai toda a comida que você põe nesse bucho em apenas uma manhã? Buraco negro?
-kkk, eu não sei espero que seja mesmo.
-essa vida é mesmo injusta. Dei um sorrisinho e abri a porta do carro.
-se precisar de algo me liga. Falou me analisando.
-ok, obrigada. Ele esperou que eu entrasse e deu parida no carro.

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-boa noite seu moço... sim já estava anoitecendo... eu me sentia morta de tão cansada.
-oi senhorita Alissa, tudo bem? Me apoiei no balcão e deitei minha cabeça, meu corpo até fez um barulho estralando. Ergui uma mão dando sinal que continuava viva.
-não se preocupe só estou crocante. Ele deu uma pequena risada e eu levante minha cabeça.
-acho que está muito pálida menina.
-estou ouvindo muito isso ultimamente, será que vou morrer?
-ninguém morre por esta branca demais não fale bobeira, vamos vou te ajudar a subir. O senhor caminhou um pouco devagar e envolveu sua mão em mim. Quando íamos subir, meu vizinho apareceu dentro do elevador e falou pro seu moço que ele mel ervaria então assim o fez.

-desculpa está dando trabalho, eu acho que estou bem na verdade.
-não se preocupe não está tomando meu tempo. Quando minha contagem chegou ao 20 o elevador parou e nos saímos dele.

Ele nem perguntou qual porta era, e eu acabei percebendo que nesse andar só havia o apartamento do Tyler, que exagero.

-vai ficar tudo bem? Perguntou da porta.
-unrrum, obrigada novamente.
-posso entrar e cozinhar algo pra você.
-melhor não, mesmo assim fico agradecida. Eu não queria nem imaginar se Tyler surgisse das cinzas como sempre e visse um homem aqui dentro.
-ok, então tchau. Me despedi e entrei.
Deixei minha chave, joguei minha bolsa pelo caminho e fui em direção ao meu quarto, porém lembrei da comida e fui até meu telefone no balcão pedi uma comida, levantei minha cabeça tão rápido que vi tudo escuro e girando..


TYLER AT

-senhor Tyler, chegaram esses documentos para você. A secretária falou quando sai da minha sala.
-coloque em cima da minha mesa, não irei trabalhar mais hoje.
-ok. Concordou e eu caminhei até o elevador, chamei, cruzei os braços e fiquei esperando.

-senhor Tyler. Falou um empregado me cumprimentando e eu fiz um gesto com a cabeça.
Quando o elevador abriu o homem que dizia ser meu pai estava  dentro dele, continuei do mesmo jeito mesmo com sua presença me incomodando. 

No próximo andar o empregado saiu e ele ficava a todo momento tentando puxar assunto o que me irritava ainda mais. Olhei meu relógio e esperei mais um pouco.
-Como está sua mãe? Nada respondi, tinha a cara de pau de me perguntar.

-Tyler... meu fil
-não termine a merda dessa frase, se quer saber como ela está vá você mesmo ver. Sai do elevador em direção ao meu carro.
-Senhor Tyler, a senhorinha...
-eu não estou aqui. Ela concordou e continuou caminhando para o lado oposto, quantas vezes terão que me parar, que inferno.

Estava com muita fome, entretanto queria chegar em casa o mais rápido possível, hoje algo me incomodava e eu me sentia sufocado, só queria relaxar. O telefone começou a tocar e eu atendi.
-Tyler, podemos fazer algo hoje? Lia estava do outro lado da linha aparentemente muito animada.
-estou muito cansado.
-hmm, tudo bem, só achei que iria querer comemorar os 7 meses de namoro. Disse um pouco desanimada, eu havia esquecido de novo.
-vou te buscar daqui 3 horas pra irmos jantar. Ela concordou e eu desliguei o telefone, por que isso parecia mais uma obrigação?

Cheguei ao prédio e entrei, as mulheres me cumprimentava como se me conhecessem, ver meu rosto em revistas não quer dizer merda nenhuma, são apenas vadias querendo vir a minha cama.

Abri à porta e vi Alissa jogada no chão, caminhei até ela apressado retirando meu blazer e a virei, seu rosto estava pálido e ela totalmente vulneráveis, apagada.
-Alissa?? Alissa?? Nada de acordar.
-merda!! Retirei seu cabelo e a peguei em meu colo, não sabia a quanto tempo ela estava aqui, então era melhor levá-la a um hospital.

Cliquei no botão do elevador inúmeras vezes até que abriu, o senhor da recepção a qual sempre cumprimenta gritando feito uma doida, nos olhou preocupado e perguntou se precisava de ajuda, mandei pra que abrisse à porta de vidro e assim fez.

Arrumei ela no banco e dei partida.
Mexi algumas vezes em sua perna pra ver se acordava, mas nada fez. Dirigi o mais rápido possível e logo depois liguei para o hospital que vou e chamei um médico com enfermeiras pra retirá-la do carro pois já estava chegando. E assim foi feito, retiraram ela do carro em uma maca e a levaram.

-senhor Tyler, qual o nome da paciente?
-Alissa Gonzales Ferraz, 19 anos.
-caso precise sabe o tipo sanguíneo dela?
-o+, ela tem alergia a antibióticos.
-ok. Falou e saiu. Passei minhas mãos por meus cabelos inconformado tentando entender o que havia acontecido.

-quero saber o que aconteceu. Perguntei depois de um tempo quando a enfermeira voltou.
-o doutor está quase terminando de examina-la.
-QUANTA DEMORA, É POR ISSO QUE INVISTO MILHÕES AQUI? Falei irritado.
-senhor..
-Tyler. O médico apareceu com algumas fixas e levantou a mão pra me cumprimentar.
-oi, quero saber o que aconteceu.
-ela estava com uma febre muito alta e com sua imunidade muito baixa acabou desmaiando, apliquei um remédio e a coloquei pra tomar soro pra que possa reestabelecer suas forças, irei passar uns medicamentos e...
-hmm, onde ela está?
- no primeiro quarto.
-acordada?
-ainda não, mas não precisa se preocupar, logo ela es...
-não estou preocupado. Sai em direção ao quarto e entrei.

Em chamasOnde histórias criam vida. Descubra agora