Katsuki realmente não era o maior fã de morangos, até os provar de uma forma diferente.
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‧₊˚ Kiribaku | Shounen-ai |
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A final, e afinal são coisas diferentes, não é? A língua portuguesa sempre complicando minha vida. ENFIM! Uma one atrasada, para o aniversário do nosso biribinha 🌷✨✨✨✨ Não sei se alguém vai ler(ou gostar, não sei) disso daqui, mas... Eu amei muito escrever! É isso!
Tenham uma boa leitura S2🌸 --------------------------------------------------
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Seu dia foi — digamos que — cansativo. Era seu décimo oitavo aniversário, afinal. Ele realmente não esperava que alguém — além de seu namorado, e na menor das hipóteses; sua mãe — lembrasse de sua "data especial".
Ele ganhou alguns mimos — aquelas tralhas não poderiam ser chamadas de presentes —. Ou poderiam? É de Katsuki Bakugou que estamos falando, ele nunca iria admitir que gostou.
Um pacote de preservativos de Denki, com um bilhete dizendo 'faça bom uso'. Ele queria socar a cara daquele idiota! Isso foi constrangedor! De Mina e Sero, uma espécime de pelúcia... De um cachorro? Aquilo se assemelhava a um Pincher! Ele não entendeu bem o porquê.
De sua mãe, e seu pai; uma camiseta de uma banda estranha, junto a uma cartinha. A letra bonita de seu velho, e a mensagem de sua mãe: 'Feliz aniversário Katsuki, você já pode ser preso. Não faça alguma besteira'.
Até Deku e seu parceiro lembraram! Claramente, contra a vontade de Todoroki; eles lhe deram uma caixa de chocolates.
Legal. Até que foi legal. Mas, e Kirishima? Ele se esqueceu? Aquilo não era possível, entretanto... E se fosse?Não o viu o dia todo, na verdade.
Suspirou.
[ ... ]
Abriu a porta de seu dormitório, um pouco abatido. Não, ele definitivamente não estava decepcionado!
"Espere!", Katsuki franziu os lábios, para a cena que acontecia a sua frente. Seu namorado, havia invadido seu quarto de alguma forma. Tipo uma festa surpresa? Tipo isso! Não que Bakugou odeie festas surpresas, mas...
- O que caralhos!? Bolo de morango!? Que merda, Eijirou!- Rosnou. Não, ele não era um mal agradecido, só que...
- Ahw, vamos lá! Sente-se aqui!- Bateu em sua cama.- Morangos não são tão ruins!
- Sim, eles não são ruins.- Uma chama de esperança brilhou nos olhos de sua paixão.- São horríveis.- Até serem dilaceradas por essa frase.
- Hm...
A contra gosto — e por estar cansado também —, ele se jogou no coxão, largando a mochila e seus outros pertences em qualquer lugar. "Foda-se Kirishima, e seu bolo nojento de morango".
- Você realmente não vai querer provar do bolo, Katsuki?
- Não.- Fechou os olhos, fingindo dormir. Ele não queria saber de morangos. São amargos, são feios, e eles tem essa cor vermelha cafona. Sua primeira experiência com a tal fruta não foi uma das melhores.
Segundos se passaram, até virarem minutos. "O que diabos? Como ele consegue estar tão calado hoje?". Ele foi embora? Como não ouviu a porta bater?
- Eijirou, você—
Sua respiração engatou. Um ruivo sorridente, o prendia contra a cama. Desde quando? Como ele não sentiu? Ele estava dormente!? Perdeu os sentidos!?
- SAIA DE CIMA—
Beijo. Oh! Ele estava o beijando! Não, ele não queria baixar a guarda tão rápido. Não, ele não queria! No entanto, estava tão bom. Estava, até sentir algo passando por sua garganta. Algo doce, misturado com um leve sabor de glacê.
"Nojento", aquilo não era nada higiênico. Mas quem se importava?
Sutilmente, antes do beijo acabar; Kirishima lambeu seus lábios. Colocando sua mente para pensar, o loiro acabou de perceber que comeu a droga de um morango. "Merda, isso não é...". Seu rosto devia estar tão quente agora.
- O que você—
- Feliz aniversário, Katsuki!
Sim, certo. Vermelho não era uma cor tão brega assim.
