Capítulo 14

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Quando o homem de preto levantou a cabeça, olhando nos olhos do rapaz, Jimin pode perceber que aquele de fato não era o mesmo da noite passada.

- agente?

- foi o que eu disse, sabe, estou feliz em finalmente poder vê-lo, da última vez, falei com seu sócio, rapaz simpático, mas... não era ele quem eu estava procurando.

Aquele agente mantinha um tom calma e irritantemente sarcástico ao falar, Jimin teria que ter cuidado com cada palavra que falasse apartir de agora. O senhor Jeon parecia ser um homem ardiloso.

- me admira esta tão calmo senhor Park, quando falei com seu sócio ele estava mais nervoso.

Jimin estava sim nervoso, mas já tera passado por tanta coisa nesses últimos dias que um agente do FBI não iria intimidá-lo tão fácil.

- não tenho por que ficar nervoso, por que o FBI está na porta da minha empresa?

- eu não havia le dito que era do FBI.

- um cara foi na minha casa a alguns dias atrás falando ser do FBI e outro veio falar com meu sócio, obviamente foi você. Por que eu não saberia disso? Se eu fosse tão burro não teria conseguido me tornar dono dessa corporativa, não acha?

- esperto, gostei, enfim, não era sobre isso que eu queria conversar.

- então fale, tenho coisas para fazer.

- receio que nossa conversa demore, que tal um passeio?

- ah meu Deus era só o que me faltava, senhor jeon eu já le disse que tenho o que fazer, não posso abandonar minha empresa e sair.

- estou sendo educado, por favor, entre e vamos conversar um pouco.

Jeon falou abrindo a porta do carro, Jimin ergueu uma das sobrancelhas e cruzou os braços.

- não entro em carro de estranhos.

- não sou um estranho, sou um oficial da justiça.

- continua sendo um estranho para mim, como vou saber que não quer me matar?

- não sou um assassino.

- e se quiser me estuprar?

- não vou encostar no senhor.

- como vou saber?

- senhor Park! Se eu quisesse fazer algo com o senhor, já teria feito. Acho que vai preferir falar comigo do que com qualquer outro policial ou até mesmo com meu parceiro, eles não vão ser tão gentis e pacientes como eu, por favor entre, conversamos, aproveito e deixo o senhor em casa, que tal?

- só conversar?

- sim.

- tipo um interrogatório?

- tipo isso.

- mas não tem que fazer isso em uma delegacia com aquelas palavras de vidro que outros policiais ficam vendo e ouvindo do outro lado?

- o senhor assiste muito filme não é?

- não funciona assim?

- não sou um policial civil coreano, sou de FBI, eu faço meu interrogatório do meu jeito, então, vem comigo? Prometo que se responder minhas perguntas eu passo tudo a policia e o senhor fica livre de qualquer suspeita.

- de que "suspeita" está falando?

- no momento... O desaparecimento de seu pai.

- ... ok, vou pegar minhas coisas e já volto.

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