Capítulo 002

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P.O.V's: May

Estava tomando um café na sala da enfermaria pensando no quanto a minha vida estava mudando com a chegada de aqueles bebês, meus sobrinhos, nunca tive o sonho de ser mãe mas sempre adorei crianças, sinto que com a chegada deles nossa pequena família está completa ,era isso que faltava.

Me levanto sabendo que estava na hora dos gêmeos se alimentarem, Mary teve alguns problemas com dores depois do parto e precisou ser medicada e os remédios a deixavam sonolenta então precisava de alguém que a acorda-se para amamenta-los: eu.

Minha cunhada está sendo uma ótima mãe, cuida deles com tanto amor e carinho, seus olhos transbordaram em alegria só de vê-los. Richard também está fazendo um bom trabalho com Peter e até com Maya, confesso que Ben e eu achamos que ele iria rejeita-la o que não aconteceu para o nosso alívio, ele seria um bom pai para os dois.

Saio da sala e sigo pelo corredor da sala de Ben pra que ele fosse comigo para examinar Mary já que ele era o médico dela, ele está tão apaixonado pelos gêmeos "tão calminhos, poderiamos ter um" vamos ver se ele vai dizer isso daqui a cinco anos quando eles tiverem correndo pela casa e quebrando tudo.

Quase em frente ao quarto escuto um chorro abafado, um choro de bebê, apresso o passo, e assim abro a porta tendo a visão do Rick fazendo uma espécie de massagem cardíaca na bebê com um travesseiro ao lado do corpinho dela e começo a me desesperar, Maya assim como Peter tinham sido diagnósticados com asma logo depois de nasceram, com certeza tinha algo errado.

Autora Pov's.

_M-may B-b-ben ela, ela não estava respirando e-e e eu tentei eu tentei, ajudem, ajudem!_ fingia se importar, e muito bem.

Ben corre até a bebê junto de May, que estava paralisada, já fazendo os primeiros socorros tentando reanimar a bebê que estava mole nos braços do médico.

_May os equipamentos de ar, ALGUÉM, AJUDA!_ ele era o único que poderia ajudar no momento, mas com todo o desespero acabou se esquecendo disso.

Em questão de segundos duas enfermeiras entraram correndo no quarto, se tornando a par da situação e ajudando, uma delas era Amélia Grover, grande amiga de May.

_ O que faremos doutor?_ perguntou meio assustada, a bebê estava boa a meia hora atrás.

_Preparem um bombinha para ela, ligue o oxigênio ao...._ a frase ficou no ar com o grito estridente e desesperado de Mary que acabou acordando se assustando com todo aquele movimento no quarto de seus filhos.

_O QUE ESTÁ ACONTECENDO?! MAY? BEN? MAY!MAY?!

_Preparem um cedativo para ela e levem os três daqui e isolem a entrada, nós cuidamos disso._ Dr.Ben ordenou finalmente se lembrando de que era ele o maior responsável ali.

_NÃO! ME DIGAM O QUE ESTÁ ACONTECENDO, O QUE A MINHA FILHA TEM?!! MAY! NÃO!

_Me ajudem aqui!_ pediu para as duas mulheres restantes no quarto.

Em instantes a sala que estava um caos caiu em silêncio quando a porta foi fechada ficando somente Ben, Amélia, May e a bebê. Os gritos de Mary já haviam cessados e o choro de Peter que havia acordado com os gritos, também.

Do outro lado da porta no corredor Richard sorria triunfante por trás das mangas do casaco que usava para secar as "lágrimas" convicto de a menina havia morrido.

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O que não havia acontecido, depois de mais alguns minutos a respiração da bebê estava regulada novamente e agora ela estava nos braços da tia que a ninhava sentindo um baita alívio ao ver que sua sobrinha estava bem. Os outros presentes se entre-olharam também aliviados, Ben se abaixo junto de May que estava sentada no chão, eles ficaram ali durante um tempo até que Amélia se lembra de algo e pergunta.

Maya ParkerOnde histórias criam vida. Descubra agora