_Droga! Droga! Droga!
_Ai cara!
_Maya!_ Peter chacoalhava a irmã num ato de desespero.
_O meu deus!
_Ela está morta?
_Ai meu deus a garota Parker morreu!
As pessoas ao redor diziam tentando ver o que estava acontecendo enquanto os dois garotos se desesperavam mais ainda sem ajuda.
_Ned? Liga pra a emergência!_ Peter gritou ao amigo que já falava ao telefone.
_Eu estou tentando!
_Garoto?!
_Senhor Stark?_ o garoto se virou procurando o dono daquela voz, que logo apareceu em meio a multidão.
_Ai meu deus, o que houve?!_ Pepper perguntou se abaixando ao lado do marido que segurava a garota nos braços.
_A gente correu, acho que foi demais pra ela._ Peter disse com lágrimas nos olhos enquanto a mulher checava o pulso de sua irmã _Ela não conseguia respirar e-
_Ela precisa ir para um hospital agora. Tony._ ela olhou para o marido que imediatamente pegou a garota em seus braços.
_Eu vou levá-la_ ele disse enquanto sua armadura cobria seu corpo_ Avisem a May.
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Maya Parker
Acordei num hospital. De novo. O quarto em que eu estava numa completa escuridão, meu peito ainda doendo porém minha respiração ja não estava tão crítica, claramente graças a máscara de oxigênio presa ao meu rosto. Respirei fundo, imóvel naquela maca, observando o teto, me sentindo um pouco triste, odiava estar naquela situação.
Sentei com cuidado me mantendo ligada aos aparelhos e oxigênio. Viajando em meus pensamentos, voltei a observar o quarto, não parecia com os muitos quartos de hospital que já havia ficado, era extremamente espaçoso, os aparelhos tecnológicos, janelas gigantes com persianas, com um frigobar em um canto. Um sofá de couro e também parecia haver outros dois ambientes acoplados, até mesmo a cama e as paredes eram diferentes, tudo com um extremo ar de riqueza.
No momento em que me dei conta minha cabeça começou a pipocar. Como eu fui parar naquele quarto VIP?
Antes que eu pudesse concluir um pensamento que fosse, alguém adentrou no quarto, me forçando a fechar os olhos por conta da claridade que entrava.
_Srta. Parker, finalmente acordou. Como se sente? Como vão esses pulmões?_ um homem que eu acreditei ser um enfermeiro me perguntou um tanto animado demais.
_Bem? Eu acho..._ respondi após puxar o ar mais uma vez, apenas para ter certeza.
_Que bom então, pode me dizer se sente alguma dor, ou incômodo?_ ele disse acendendo as muitas luzes daquele lugar e seguido até mim.
_Meu peito dói um pouco mas, isso é normal, não é?_ perguntei ao homem que concordou com a cabeça, agora me examinado _E tem um dorzinha no corpo, eu dormi por muito tempo?_ endaguei de novo torcendo um pouco a cabeça para o lado.
_Dois dias e meio._ o homem, Spoltiziam alguma coisa de acordo com seu crachá, respondeu sorrindo.
Wou, isso não com certeza não é normal. Era bem comum eu apagar durante um tempo depois de um crise, algumas horas, um dia inteiro, talvez. Mas, dois dias é meio? Isso é demais.
_Caramba!_ meus olhos se estatelaram _Foi muito feia? A minha crise?
_Um pouquinho._ ele respondeu gesticulando com as mãos _Teria sido evitada se tivesse procurado ajuda quando o cansaço começou, se tomasse seus remédios e também se a senhorita andasse com sua bombinha e a usasse quando for preciso.
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Maya Parker
General FictionRejeitada desde que nasceu, desde que foi descoberta, sem um pai ou uma mãe que lhe amasse, ou que ao menos estivessem vivos, cresceu em um orfanato com supervisão da tia ela foi se amargurando e se fechando, crescendo sozinha mesmo com todas aquela...