Fanfic com ator o Alan Rickman🖤
E se você pudesse controlar seus sonhos?
Se pudesse ir além de tudo e navegar em corpos, sonhos e tempos.
Buscar entre as linhas da consciência e do tempo, o amor que espera por você.
Nesta história você terá muitos...
Nota da autora: Coloco um gif para mostrar a aparência do Alan no capítulo.
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Quando acordei, procurei meu celular e vi as dezenas de ligações perdidas, eu havia dormido quase 2 dias, era final de semana então não tinha perdido nada relevante. Mas decidi inventar uma mentira prévia todo mês para quando eu sonhasse. E mais uma vez quando completou-se um mês, aconteceu. Agora eu estava mais preparada e sabia exatamente o que fazer, e isso me deixava confiante e ansiosa. Quando acordei naquele novo lugar, tempo e corpo, estava tão eufórica que saltei de cama animada para correr de encontro a ele. Mas naquele momento uma coisa mudou meus planos, o impulso que dei em direção a ele foi em direção ao chão. E ali percebi que não sentia as pernas, olhei para o outro lado da cama e vi uma cadeira de rodas, fiquei largada no chão alguns minutos tentando assimilar aquilo. Tentei me arrastar para a cadeira e depois de algum esforço, consegui sentar nela. Eu tinha que me manter calma, surtar não era uma opção, eu nem tinha tempo para isso. Olhei a minha volta em busca de informações sobre aquela pessoa que eu possuía, e vi uma carta em cima do criado mudo. Era uma carta de adeus, junto a um frasco azulado que imaginei ser algum tipo de veneno. Aquela moça que se chamava Emile Cinclee, havia planejado seu suicídio naquele dia. Ela era jovem tinha 25 anos também, o ano era 2007, e ela era escritora. Tentei entender melhor tudo aquilo e procurei um diário, li apenas a última página para respeitar a privacidade dela que estava vendo tudo pelos meus olhos. O gatilho dela tinha sido um livro fracassado, e um dia de autógrafos onde só tinham ido 6 pessoas, todas desconhecidas. Seu ex noivo Steven havia traído com a colega de trabalho, eles estavam juntos a 9 anos quando ela descobriu. Aquela moça estava sozinha, perdida e desesperada. - Emile, eu não sei como explicar, mas hoje eu sou você, e daqui algumas horas vou embora e sua vida vai seguir, tudo vai voltar ao normal.
- Eu não posso evitar, sair daqui ou ao menos escolher em quem pouso, mas se eu estou aqui é por algum motivo. - Falei para Emilie que estava presa em algum lugar da minha mente.
Tomei um longo banho e estava tentando me vestir quando recebi uma ligação, era o gerente do meu banco dizendo que Steven tinha retirado todo o dinheiro da nossa conta conjunta para o casamento, aquilo iria abalar muito a vida de Emile e talvez até ser outro gatilho para ela concluir seus planos. Perguntei para o gerente aonde ele estava, se tinha dado pistas por que eu iria até ele. O gerente disse que ele estava no set de filmagens de um filme que teria Jhonny Deep como protagonista, e que ele sabia disso por que Steven ficou quase uma hora se gabando disso. Ali pude ligar os pontos, Alan estava no filme O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, filme que Jhonny protagonizava. Agora eu só tinha que chegar até o set, e como eu era cadeirante precisava de ajuda para isso. Liguei Kate um contato no celular de Emile. Kate atendeu receosa, parecia não ser mais amiga de Emile, mas topou me ajudar. Assim que ela chegou eu notei o seu olhar de pena. Na verdade todos me olhavam assim, quando sai de casa 3 vizinhos diferentes me cumprimentaram, eu era querida, mas meu sofrimento era de conhecimento de todos e aquele olhar de pena me incomodava, e com certeza a Emile também. Kate fez algumas perguntas sobre mim e eu respondi tentando não parecer estranha, assim que chegamos no local ela colocou minha cadeira de rodas para fora do carro e me ajudou a sentar. - Me ligue amanhã Kate, vamos tomar um chá. Eu vou precisar muito de você. - Falei me despedindo.
