Gary pt2

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Eu corri atrás do apátrida. Ele era rápido, rápido demais pra uma pessoa normal. Por mais que eu seja perfeitamente capaz de ultrapassar ele e ser bem mais rápida por conta do meu DNA Hulk, ele ainda tem uma capacidade notável e se os outros forem como eles eu provavelmente deveria ter ido junto com aqueles dois idiotas.

Mesmo assim eu não vou voltar atras, já que por mais que eu ame um desafio e principalmente vence-lo, eu tenho um alvo mais fácil e longe do resto do grupo. Os dois vão ficar bem, são super heróis/ lutam com esse tipo de gente (no caso do Bucky) há muito mais tempo que eu. Além de serem um super soldado com um braço de metal e um com uma armadura de passarinho com nome de falcão e ainda consegue ser a pessoa mais cega do mundo e não consegue perceber que ele tinha que ser o capitão américa. E eu tenho milhares de motivos pra isso.

Não fiquei brava com ele por ter dado o escudo por conta da minha experiência com a minha mãe e o legado dela. Tá bem, talvez um pouco. Foi porque ele não consegue ver que o capitão original o escolheu por saber que além do caráter dele ser bom e ele pode ser um grande herói, ele pode fazer a diferença. Ele é negro, ele iria ser um símbolo pra outros negros e pra todos, já que as pessoas que se sentem excluídas, diferentes e sofrem nas mãos dos preconceituosos vão ver que assim como o Sam elas podem ter um lugar de alto nível no mundo. Isso se estiverem dispostas a encarar o que vem com o pacote "coragem".

Assim que eu o alcancei pulei em cima dele e nos dois caímos no chão rolando.

-Quem é você?

-Seu pior pesadelo. – Eu disse enquanto nos dois nos levantávamos.

-Você é só uma garotinha, volta pra casa e vai brincar de boneca e de princesas.

-Se quer tanto porque não vai você.

Nos dois vamos na direção um do outro e começamos a lutar (Não sei descrever cena de luta então imaginem). Eu estava ganhando. Por mais que ele fosse muito forte, como um super soldado, eu ainda sou super resistente. Todos os socos e chutes não fazem muito efeito, pelo menos não como fazia a alguns anos atras. Quanto mais eu cresço mais resistente eu fico, talvez quando for adulta as coisas que puderem me machucar terão que ser no ou acima do nível do adamantium.

Eu dei um chute na barriga dele com força demais, ele voou pra traz e bateu as costas em uma arvore. Ele se levantou e eu percebi que estava saindo muito sangue da boca dele.

Ele veio até mim correndo, quando ele chegou perto o suficiente, desviei do soco dele, o segurei pela roupa e chutei no joelho dele, ele caiu no chão e eu terminei com ele dando um soco na cara dele que fez com que ele desmaiasse.

Eu o amarrei em uma arvore e esperei ele acordar. Quando ele acordou eu comecei o meu interrogatório.

-O que vocês são?

-Não quer saber quem eu sou?

-Pouco me importa quem você é. Eu só ligo pra uma coisa na vida e ela acabou a muito tempo.

-Sua vida ou a coisa? – Eu continuei olhando com minha cara de poker. – Certo você não ta afim de conversa.

-Fala logo.

-Se não o que? Você tem uma carinha muito fofa pra ameaçar alguém.

Eu deixei minhas veias verdes e o os meus olhos brilhando, comecei a falar como se fossem duas pessoas falando ao mesmo tempo.

-Posso não assustar ninguém, mas ainda posso te machucar.

-Você não acha que te descobririam.

Alguém para inspirar pt2Onde histórias criam vida. Descubra agora