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Cap 16

Alice Frost

Nós transamos loucamente no sofá da sala.

Enquanto me acariciava após o sexo, eu pensava no quanto sortuda eu sou. Ele estava ali pra mim, me fazendo sentir coisas inimagináveis. Seria uma idiota, se perdesse essa oportunidade.

Eu me virei, sentando em seu colo, depois de alguns beijos eu me falei.

Eu te quero, e serei sua o tanto que me quiser.
Tem certeza disso?
Absoluta.
Depois de alguns beijos, voltamos ao nosso prazer.

Acordei no outro dia, ele dormia nu coberto por um lençol.
Eu me levantei admirando um pouco o lindo homem em minha cama, depois fui tomar banho e me trocar.

Enquanto colocava minha calcinha, ele acordou. Senti um pouco de vergonha, cobri meus seios com as mãos.
- Bom dia. - Que horas são?
Exatamente 7:30.
-Nossa, tenho uma reunião importante daqui uma hora.

Pegou o telefone, enquanto mexia nele sentado na cama, eu coloquei meu sutiã.
Pegando minha roupa. Ele perguntou.
O que está pensando em fazer?
Me vestir!
Ainda não acabamos, senhorita Frost. Acho que preciso de um carinho, antes de ir.
Andou em minha direção, eu pulei em seu colo, agachando em sua cintura, andou comigo aos beijos até a cama.

Eu quero muito mais de você.
Me deitou, beijando meu cólon, desceu sua boca pela minha cintura, enquanto tirava minha calcinha.
Então ele voltou, lambendo minha barriga e chegando em meus seios, retirou o sutiã. Se levantou me olhando sussurrou.

Eu venero seu sabor ,Alice.
Sem dúvidas nenhuma, você é a mulher mais linda que já conheci.

Dizendo isso fizemos amor devagar e prazeroso.

Fiquei o resto do dia, relembrando nossa transa. Os beijos, nossos corpos suados. E todo o prazer, que me fazia tremer.

A noite ele não apareceu, não mandou mensagem.

No outro dia a mesma coisa.

Foi então, que tive certeza, que eu estava apaixonada. Me sentia desiludida, burra, de me doar inteira a ele. Quando disse que eu era dele, ele não quis mais.

Chegou sábado, fui pra minha mãe. Todos notaram minha tristeza e distância, eu inventei uma desculpa.

Depois de uma semana, vi a Jackie e ele entrar juntos na empresa.
Eu o encarei, e ele desviou o olhar.

Há dois dias, ele apareceu no apartamento, pedi o porteiro que ele aparecesse pra avisar, que eu não estava.

Procurei outro emprego, apesar do ótimo salário que eu estava ganhando, me senti ofendida, não estava feliz, ficando tão perto dele.

A Judi, não me deixou sair, até encontrar algo melhor.

Sara, resolveu fazer uma festa surpresa, de aniversário pra mim.

Com o tempo, resolvi voltar a viver, eu nunca me deixei abater por nada.

Eu a Sara e a Judi, brindamos a um novo recomeço.

Ed, o novo namorado da Sara, me apresentou o Greg.
Começamos a sair, além de bonito, me fazia sorrir.

Depois da minha festa de aniversário, ele me trouxe em casa, mas nos despedimos, no saguão do prédio, estava muito cansada .

Entrei no apartamento tirando os sapatos, e abrindo o zíper do vestido, cheguei ao quarto, só de calcinha. Estava louca, pra e entrar no chuveiro.

Na penumbra do quarto ele surgiu. Parecia estar bêbado.

O que faz aqui, Jack?

Não podia deixar de te dar os parabéns! Se levantou da cadeira vindo em minha direção.

Meu coração disparou.
O que pensa que está fazendo?

Vou te dar um beijo, de feliz aniversário.

Não! Estiquei o braço parando.

Ele desceu o olhar pelo meu corpo. Minha mão estava em seu peitoral, senti nesse momento seu coração disparar, e seus olhos escureceram.

Não pense nisso, Jack Simons!

Você me odeia, Alice? Perguntou com a voz arrastada.

Não mais. Pode ir embora por favor!

Ele cambaleou em direção a cama e se sentou. Eu fui até o banheiro, vestindo um roupão.

Me dê seu telefone, vou ligar para seu motorista.

Não. Por favor!
Me deixa ficar aqui só hoje, amanhã irei embora sem te perturbar.

Por favor, Alice!
Ele abraçou meu travisseiro. Seu cheiro é tão bom... falou fechando os olhos. Segundos depois dormiu.
Jack! Chamei mechi em seu braço  e nada. Retirei seu sapato e sua calça. Cobri ele com o lençol.

Tomei meu banho, e voltei a olhar ele em minha cama.

Estava com tanta saudade, que me sentei ao seu lado e fiquei olhando.

O meu amor ainda estava ardendo em meu peito. Sem entender, o que ele fazia ali, deitado em minha cama.

Desejo (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora