Filha de uma mãe viciada em drogas, Virgínia, com 24 anos, precisou se tornar acompanhante de luxo há 4 anos. Por conta de seu corpo exuberante, Vini logo cresceu no mundo das profissionais do sexo. Uma mulher forte, sensual e determinada, que sempr...
Meu corpo todos estava em chamas, a adrenalina do perigo corria por mim com aqueles simples toques dos dedos daquele traficante sobre minha pele, e eu estou terrivelmente assustada por está gostando disso.
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Ele queria uma noite inteira comigo, nunca nenhum outro cliente havia exigido tanto se não fosse em alguma festa ou coisa do tipo, e ele na verdade nem irá pagar, eu que estou usando meu corpo como moeda de troca para pagar as merdas que minha mãe faz.
- Ou é isso ou duas horas para me arranjar o dinheiro hoje. - Ele ameaça. - Uma noite inteira com... você? - Sussurro com os olhos nos dele. - Das 19:00 horas da noite às 07:00 horas da manhã do outro dia. - Ele arqueia uma de suas sobrancelhas. - Acha que aguenta? - Nada de alguns analgésicos, umas bebidas e enérgicos não resolvam. - Arqueio minha sobrancelha também em aprovação e estendo minha mão. - Acordo feito? - Virgínia não, ele é um traficante! - Mel exclama. - Calada! - O homem a minha a frente interrompe. - Sei o que estou fazendo. - Digo.
Continuo com minha cabeça erguida olhando fixamente para ele e enfim ele aperta minha mão, um aperto não muito forte mas suave, sei identificar um homem bom de cama apenas por leves toques. Eu estava quase gritando de pavor, acho que nunca fui tão forte em toda a minha vida.
- Feito, afinal, me chamo Caio, Virgínia. - Ele solta minha mão e eu assinto. - Quando? - Você saberá. - Caio se vira e volta a se sentar em sua mesa. - Ajudem elas a saírem do morro em segurança. - Ele ordena aos dois homens ao lado dele.
Ainda bem atordoada, eu corro até minha mãe que já está quase desacordada sobre o sofá e Melyssa me ajuda a levanta-la.
- O que você fez, hein, mãe? - Resmungo para ela tentando lhe segurar mas ela estava tão pesada quanto um peso morto. - Vai se foder, garota. - Ela diz grogue. - Deixa que nos levamos ela. - O moreno diz ao se aproximar.
Eu não tive outra alternativa a não ser aceitar a ajuda, então eles seguraram minha mãe juntos e começaram a descer as escadas com ela, Melyssa os acompanhou e quando eu já estava no topo da escada quando viro-me brevemente para atrás, com meus olhos batendo aos de Caio sentado a mesa com uma das mãos em seu queixo sexy.
- Até breve, Virgínia.
Não consigo formular palavras, apenas assinto com a cabeça e começo a descer o mais rápido que meus saltos permitem, acompanhando os outros. Saímos do galpão passando pelo terreno cheio de carros e chegamos finalmente a rua, eu só quero sair o mais rápido possível daqui.
- Tiveram sorte, Caio geralmente não é tão generoso quando se trata de dúvidas. - O moreno diz, ele é forte e alto, bem negro com olhos castanhos hipnotizantes. - Afinal, sou Júlio e esse e Elias.
Ele aponta para o branco tatuado que acenou com a cabeça enquanto colocavam minha mãe no banco de traz de meu carro.
- Tanto faz.
Digo ainda nervosa entrando logo no banco do motorista e Melyssa entra também, ligo meu carro e dou a volta saindo logo dali.
- Puta merda, Virgínia, ele é um traficante e você vai passar uma noite toda com ele. - Melyssa diz irritada. - E eu poderia fazer o que? Ou era isso ou todo o dinheiro da minha poupança que eu tanto me mato pra fazer. - Poderíamos tentar outra coisa, sei lá, eu tenho algum e te emprestava e depois tu me pagava. - Do mesmo jeito eu ia ter que gastar R$ 5.000, Mel, então foi melhor dessa forma. - Esfrego a mão em minha testa sentindo meu coração ainda acelerado. - Já ficou com todo o tipo de homem, o que é um traficante a mais ou a menos. - Mamãe comenta do banco de trás. - E a senhora cale a boca, não acha que já desgraçou demais a minha vida? - Bato no volante com força. - Dessa vez a senhora foi longe demais, eles poderiam tê-lá matado. - Mel suspira passando a mão em meu rosto mas minha mãe só dar de ombros e começa a acender um cigarro dentro do carro. - Se quer fumar essa merda, pelo menos abra a janela. Se a senhora quer morrer de câncer, a gente não quer morrer junto. - Aviso e ela suspira abrindo a janela.
Eu sou literalmente a mãe da minha própria mãe.
- Que merda, perdi meus dois clientes dessa noite. - Suspirei e Mel tocou minha mão. - Vamos dar um jeito.
Não consigo nem ao menos sorrir ou ser otimista, por mais que eu sonhe sair dessa vida, minha mãe parece querer me empurrar cada vez para ela. Passamos da barreira do morro e eu acelerou saindo o mais rápido dali, mas eu tenho certeza que logo logo terei que voltar ali. Ter feito um acordo com um traficante pode ter sido o começo da minha ruína. [...]
Eu estava morrendo de cansaço mas só conseguia ficar parada com os braços cruzados enquanto observava a imagem de minha mãe jogada sobre meu sofá na sala com um coberto por cima da mesma. Me machuca tanto vê-lá assim se desfalecendo com suas próprias mãos, por pior que seja, continua sendo minha mãe. Então percebo que preciso dar uma arrumada em meu apartamento, Raquel bagunça tudo quanto estamos foram e não faz o menor esforço para arrumar de novo. Esse apartamento daqui há alguns anos será totalmente meu e de Melyssa, a coisa mais cara que já compramos, pelo menos a prostituição nos deu algo descente para morar. Com algumas paredes de vidro com curtinas brancas de frente para praia, uma sala cozinha juntas, tudo decorado com o todo o capricho que conseguimos. E agora está o corpo jogado de minha mãe em meio a ele.
- Já estou indo. - Melyssa sai do quarto toda arrumada. - Vai trabalhar hoje a noite? - Pergunto curiosa. - Aniversário de um cara aí, o tema é cabaré. - Ela explica e gargalhamos. - Crianças. - Ela revira os olhos. - Vai lá então, sua papa-anjo. - Provoco maliciosa. - Quem gosta de criança é concelho tutelar, só estou indo pelo dinheiro. - Todas só estamos nessa merda pelo dinheiro. - Suspiro meio cansada olhando para minha mãe e Mel acaricia meu ombro. - Algum dia ela vai melhorar, você vai ver. - Espero. - Suspiro de novo. - Tchau, chego por volta de umas 04:00 horas. - Minha amiga me dá um beijo na bochecha. - Tchau, vai lá trabalhar essa perereca. - Brinco dando um tapa leve na sua bunda sobre o vestido colado e ela sorrir indo até a porta.
Respiro fundo e vou ao meu quarto para tomar banho e dormir um pouco, começo a tirar minhas roupas e sinto como estivesse um peso sobre minhas costas. Um som ecoa pelo meu quarto e logo vejo meu celular vibrando sobre minha penteadeira. Engulo seco ao ler o nome "Patroa" na tela, lá vem bronca.
Continua...
~~~~~~~~~~~~~ Não sei não, mas acho que esse Caio vai dar trabalho nessa noite hehe o hot está mais perto do que imaginam, aguardem. E aí o que estão achando da história? Não esqueçam de favoritar, comentar e compartilhar.