Só pra avisar que hj a noite será lançado o primeiro HOT do livro, então AGUARDEM E SURTEM!
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~{POV. August}
O almoço corria no completo silêncio mesmo tendo mais duas pessoas na mesa, sempre fui acostumado com uma casa alegre e falante quando meus pais eram vivos, mas, nesse momento, eu prefiro o completo silêncio do que ter que ouvir a voz de Camila reclamando de mais alguma coisa tola e fútil.
- Então, filha, como está indo a escola? - Camila dispara na mesa.
Eu e minha boca grande.
- Normal. - Ana de de ombros. - Aliás, eu tô precisando de um tablet novo.
- Cadê a tua mesada? - Pergunto enquanto como.Ana tem 14 anos e é nossa filha, casamos quando quando Camila estava grávida de 3 meses e teve que ser tudo as pressas pois Camila não queria aparecer com barriga nas fotos. Eu amo minha filha, mas maldita a hora que eu coloquei uma aliança no dedo de Camila.
Ana é muito parecida em termos de aparência com sua mãe, o corpo magro e cabelos bem lisos e escuros, os cablos de Camila são mais castanho escuro enquanto os de Ana são totalmente negros, os olhos verdes. E ao contrário da mãe, Ana sempre usou roupas mais largas e escuras, como jeans e camisas de mangas. Ana está entrando naquela fase da adolescência em que ainda está se descobrindo, em termos de estilo e o que quer para a própria vida.
Na realidade, Camila e eu nunca fomos apaixonados, quer dizer, eu nunca me apaixonei por ela de verdade, ela por mim eu não sei. Nos aproximamos mais por causa de nossas famílias que viviam nos colocando um perto do outro, nosso casamento era uma aliança perfeita entre nossas empresas.- Gastei.
- Com o que? - Pergunto novamente.
- No shopping com minhas amigas, cinemas e essas coisas. - Ana mexe na comida sem me olhar e bate no garfo o deixando cair sobre na mesa. - Desculpa, havia uma mosca. - Ela diz rápido.
- Amanhã vamos comprar teu tablete novo. - Camila sorrir para Ana.
- Não.
- Não? - Elas me olham ao mesmo tempo.
- Ana teu tablete não tem nem um ano direito, quer outro para que? - Enfatizo.
- Porque esse é o modelo novo da Apple e eu quero ele. - Ana diz como se aquilo explica tudo.
- Todo o ano a Apple lança modelos novos de aparelhos, se tu for comprar todos vai ter que montar uma loja. - Rebato. - Não vai ter tablete novo.
- Vai ter sim. - Camila me contesta. - O que custa da um tablete novo pra ela? Somos milionários e não precisamos fazer economias assim.
- Isso se chama consumismo, gastar em algo sem precisão. E não conteste minha autoridade de pai na frente da Ana. - Rebato.
- Contesto se você estiver errado, e nesse momento você está errado em não dar o que a sua filha precisa.
- Ana não precisa de um tablet novo a cada ano, Camila.
- Ah não, vocês começaram de novo. - Ana bufa levantando da mesa. - Que saco, vocês só sabem brigar.Ela some pela casa e podemos ouvir seus passos pela escada provavelmente até o quarto.
E essa é a gota d'água, Camila não sabe fazer outra coisa a não ser reclamar e tornar minha vida num próprio inferno.- Vou voltar para a empresa, perdi a fome. - Digo jogando o guardanapo sobre a mesa.
- August volte aqui, temos que conversar.Camila briga mas eu já estou pegando meu blazer sobre a cadeira e sumindo o mais rápido possível dali.
- Vai conversar com o demônio. - Resmungo para mim mesmo.
Eu preciso relaxar, preciso tirar essa puta tensão e estresse que essa mulher coloca sobre mim, não sei se aguento levar uma vida inteira esse casamento só por causa de uma aliança de empresas. Antigamente eu usava a minha paixão de adolescência para relaxar: Pintar.
Aquilo me tirava totalmente da porra que é minha vida, mas percebi que tentar me concentrar em uma tela enquanto Camila polui o mesmo ar que eu respiro, é impossível. Então me resta outra saída.
Entro na minha garagem e vou direto ao meu carro, enquanto dígito algumas mensagens antes de começar a dirigir.***
{POV. Virgínia}
- Nada do tal Caio até agora, né? - Melyssa puxa assunto enquanto almoçamos.
- Até agora nada, eu sei que ele lembra da dívida só ainda não quis cobrar.
- Esse cara é perigoso, Vini. - Ela avisa.
- Eu sei, e é por isso que eu quero que ele me ligue logo para resolvermos isso. - Suspiro e bebo um pouco de suco.
- Talvez ele seja muito bom de cama já que pediu uma noite inteira. - Ela brinca.
- Assim espero. - Sorrimos.Então o celular de minha amiga vibra sobre a mesa e ela morde a boca pensativa enquanto ler.
- Vini tem muitos clientes hoje a tarde?
- Não, só um. Vera pegou leve hoje. - Explico. - Por quê?
- Eu tenho um cliente para a tarde toda mas tenho que fazer as provas da faculdade, e a Vera me mata se eu furar com ele. É um dos melhores clientes dela. - Melyssa explica.
- Tudo bem, eu posso atender ele. - Dou de ombros.
- Mas e o teu outro cliente?
- É daqui há uma hora e ele é bem rápido, é daqueles que só vai e goza. - Reviro os olhos.
- Aí que nojo, daqueles que não estão nem aí para o orgasmo feminino. - Melyssa completa e nós gargalhamos.
- Ainda se acha o macho alfa, coitado. - Digo comendo.
- Esse daqui é maravilhoso, não tem frescura e paga muito bem.
- Mas ele não vai se importar de trocar de prostituta? - Pergunto confusa.
- Não, não, ele é de boa. Na verdade, não é desses homens exigentes que querem a mais puta de todas, ele gosta de mulheres reais sabe, orgasmo sem fingimento. Ele não quer uma puta, quer uma mulher real. - Mel explica e eu quase bato palmas.
- Nossa, impressionante. - Exclamo. - A maioria dos caras tem um fetiche louco em prostituta, acham que a gente é um tipo alienígena de mulher. - Gargalhamos.
- Ele não tem fetiche e essas coisas, apenas faça seu melhor e converse. - Melyssa pisca o olho.
- Quer ensinar o padre a rezar a missa, queria? - Arqueio uma sobrancelha e sorrimos mais.
[...]Melyssa havia me instruído muito bem sobre o cliente, ir elegante mas como uma mulher normal, mas muito bem arrumada por esse é um cliente que paga muito bem. Me pergunto por que Vera nunca me designou ele, já que sempre me passa os melhores.
Em todo o caso eu fiz o melhor que eu pude, vesti um vestido vermelho vinho que tinha mangas ombro a ombro que ia até os pulsos, com um decote que valorizava bem meus seios, era justo ia alguns palmos acima dos joelhos e tinha uma abertura que ia do final dos seios até um pouco acima do umbigo e um laço entre os seios. Coloquei saltos vermelhos vinho de veludo com brilhantes nos saltos, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto deixando os fios loiros cairem acima de minhas costas, coloquei argolas de brilhantes e fiz uma maquiagem básica, pesando apenas no batom vermelho vinho em meus lábios.
Saio do elevador e olho rapidamente para os lados em busca do quarto, e então ando até ele. Mel o avisou que ela seria substituída mas ele ainda não me conhece, ela me contou que ele tem esse quarto de hotel alugado apenas para nos receber e pelo modelo luxuoso do hotel ele deve ter muito dinheiro mesmo.- 9° andar, quarto 245, é esse mesmo.
Sussurro comigo mesma em frente a porta e dou duas batidas leves, aprendi que até mesmo a forma como você toca as coisas influência esses homens, temos que levar tudo ao pé da letra.
Me dou uma última olhada e organizo minha postura, gostando do resultado.
Estou uma verdadeira anjo prestes a balançar a vida desse homem e tirar-lhe o máximo de dinheiro.
A porta se abre e prendo a respiração.Continua...
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Um Anjo entre o Céu e o Inferno (Livro 01)
Roman d'amourFilha de uma mãe viciada em drogas, Virgínia, com 24 anos, precisou se tornar acompanhante de luxo há 4 anos. Por conta de seu corpo exuberante, Vini logo cresceu no mundo das profissionais do sexo. Uma mulher forte, sensual e determinada, que sempr...