Capítulo cinco

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Davina Peverel

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Davina Peverel

Abro os olhos incomodada com a luz do sol sobre meu rosto, volto-os para o relógio, que marcava 09h05min.

Hoje deveria ser um dia importante, pois Bellatrix se casará.

Levantei-me de minha cama, caminhando em direção ao banheiro, aonde retirei minhas roupas e adentrei a banheira quente.

Observo minha mão molhada brilhar com a luz do sol sobre ela. Eu já não sou tão pálida quanto quando sai do espelho.

— Bom dia. - Murmuro adentrando a sala de café da manhã, enquanto todos apenas acenam para mim.

Minha interação social com meus novos amigos, tem sido produtiva. As aulas com o lorde tem trago minha magia de volta, entretanto, não como eu achei que traria.

Termino de tomar meu café com Narcisa apressando-me. Depois que terminei, Narcisa me arrastou para meu quarto, arrumando-me com auxílio de uma de suas elfas.

Ela me fez uma linda mulher com longos cabelos ondulados. Vestiu-me com um vestido chique e completou meu visual com um salto alto e algumas joias.

— Sabe Davina, você é uma mulher que possui beleza natural. - Sorriu observando meu reflexo no espelho. — Embora seu vestido seja simples, ainda sim está tão bonita quanto qualquer outra mulher que eu vira até agora. - Sorrimos juntas.

Assim que finalizamos, aparatamos no local da cerimônia. Tudo estava complexo para mim, eu jamais terá visto uma cerimônia tão... Revolucionária quanto a que vi está tarde.

Embora deveria ser o dia mais feliz de sua vida, Bellatrix parecia triste, ao observar seu marido. O clima estava caótico, além do silêncio que importunava meus ouvidos.

Acredito que por alguns boatos que escutei alguns dias atrás. A bruxa, na verdade, é apaixonada pelo lorde, mas o sentimento não é recíproco. Este deve ser o motivo de seu casamento.

Logo que foi declarado o matrimônio, todos partiram em direção a mansão Black.

Está, por sua vez, mantinha uma decoração normal, como a decoração de um casamento cotidiano bruxo. Cortinas em tom lilás, mesas por toda a parte e uma vasta quantidade de comida. Também havia um salão para a dança, aonde se juntavam casais e não casais.

Mais centralizado, estava  o bife.Tinha tantos tipos de comidas diferentes, tantas opções...

Nem percebi as horas passarem, entretida com a festa. Enquanto procurava algo para beliscar na mesa de doces, fixei minha atenção sobre um doce que a elfa me explicou ser tradicionalmente brasileiro. Quando o provei, senti o gosto da felicidade. A doçura deveria fazer com que meu corpo produzisse serotonina, e logo eu saltitaria pelo salão de dança com um sorriso bobo no rosto.

O Espelho -Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora