Mistérios Parte 1

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Logo que chegamos à porta, a encontramos aberta.
O que foi estranho pois tenho certeza de tê-la fechado... Será que eles voltaram? Já não conseguia conter o sorriso e assim que sai do carro da polícia fui correndo dentro de casa. No entanto, o que encontrei foi simplesmente a minha casa totalmente revirada, o diabos ocorreu aqui? Um assalto? Mas em casa não tem nada de valor. A polícia chegou logo em seguida e foi dizendo para não tocar em nada, e que seja lá quem tenha feito aquilo, ainda pode estar na casa.
Fui para fora, espantado, tremendo de medo. Um tempo depois eles confirmaram que não havia ninguém. Procuraram pistas e me chamaram novamente.

— Ei, garoto, venha até aqui. Hugo é seu nome, estou certo? - Ele tinha uma expressão parecia medo.

— Sim, senhor, aconteceu alguma coisa policial?

— Por enquanto não, quero me siga-me por gentileza, preciso te perguntar uma coisa.

— Está bem — O que será que encontraram dessa vez para me chamar em casa?

Quando entrei, pensei que tinham achado alguma coisa horrível, mas não. Tudo o que encontram foi uma carta e uma mensagem na parede que dizia.

Você não quer conhecer o novo mundo?

Fiquei sem entender nada. Os polícias perguntaram se eu tinha algo a ver com aquela mensagem ou se a mensagem significava alguma coisa para mim. Contei a verdade e disse que não sabia o que era, mesmo asim, eles desconfiaram ainda mais de mim.

- Teremos que te levar até a delegacia, pra você prestar um novo depoimento um policial ficará de prontidão aqui na porta, alguma objeção?

— Claro que não, sem problema, policial. Quanto mais rápido resolver, melhor para mim! Quero saber onde a minha família foi parar.

Várias e várias perguntas passavam na minha cabeça. Uma delas era o que a mensagem queria dizer com "você não quer conhecer o Novo Mundo?" Será que isso teria a ver com desaparecimento da minha família? Eu espero que não, pois, eu não faço ideia do seja Novo Mundo. Eu também queria saber o que estava escrito na carta, mas não me deixaram ler, eles alegavam que a carta é uma importante prova.
Entrei no carro da polícia para ir de volta à delegacia. Barry e Vitória me acompanharam e entramos na viatura, antes de partimos para a delegacia pude observar uma pessoa de capuz preto nos olhando, assim que ele percebeu meu olhar em direção a ele, apontou o dedo na minha direção, fez movimentos com a boca como se estivesse falando algo difícil dizer o que era, e antes que eu conseguisse dizer algo a alguém ele abaixou o dedo se virou e foi embora. Aquilo arrepiou todos os pelos do meu corpo. Eu apenas fiquei em silêncio e abaixei a cabeça e fiquei pensativo.
Fomos até a delegacia. Eu estava tão perdido em meus pensamentos que nem percebi que tínhamos chegado. Foi Barry quem me disse que havíamos chegado. Saímos do veículo e entramos na delegacia. Tivemos que aguardar o delegado chamar. Barry percebeu que eu não estava legal e veio conversar comigo

— Hugo? Hey! Terra chamando Hugo — ele tocou em meu ombro fazendo com que eu tomasse um susto. —calma amigão.

— Oi, Barry! Perdão o que foi?

— Cara, o que está acontecendo? Você parece que tá no mundo da lua, tomou até um susto,  está pensando na família, não é?

— Estou sim. Além disso, também está pensando na mensagem na parede, na carta e na pessoa que eu vi antes de sairmos.

— Mensagem na parede? Carta? Pessoa? Afinal do que você está falando?

— Ah, é! Tinha esquecido de que você não viu nada do que vi depois que o policial me chamou.

— Não, eu não vi, e fala logo que eu quero saber!

— Primeiro de tudo é que assim que eu entrei em casa, eles me mostraram uma mensagem na parede dizendo a seguinte frase:

Você não quer conhecer o novo mundo?

Novo Mundo? E o que isso quer dizer?

— Eu também não sei.

— Tá bom, então... e a carta? o que tava escrito?

— Eu não sei. Não me deixaram ler.

— Que estranho... quem sabe, durante ou depois do seu depoimento, não te deixam ler?

— Tomara! Estou muito curioso pra saber o que está escrito naquela carta.

— E eu também, agora me fala dessa tal pessoa que você viu.

— Essa tal pessoa de capuz preto estava nos olhando, assim que ele percebeu meu olhar em direção à ele, apontou o dedo para onde estávamos, fez movimentos com a boca como se estivesse falando algo, difícil dizer o que era, e antes que eu conseguisse dizer algo a você ou alguém ele abaixou o dedo se virou e simplesmente foi embora.

— Não creio, estou todo arrepiado.

— Foi como eu fiquei.

— Melhor você tomar o dobro de cuidado

— Nem precisava me dizer isso.

— Olha acho até melhor você ficar na minha casa, assim você fica mais seguro.

— Eu vou ficar bem, não se preocupe.

— Tudo bem! Mas então... sobre essa tal pessoa, melhor não dizer nada ao delegado. Ele pode achar que você não bate bem da cabeça e ele estará totalmente. — Ele diz rindo e eu não consigo segurar o riso.

— Muito engraçado você.

— Eu sei, mas falando sério melhor não contar.

— Tudo bem, não contarei.

Enquanto estávamos conversando sobre tudo o que estava ocorrendo, fui chamado para o depoimento.

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