Ilusão ou Realidade?

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Fui até o ponto de ônibus mais próximo e peguei um ônibus que passasse perto do parque. Chegando lá, não vi ninguém e já são 19h45 min, vou esperar uns minutos, depois disso, caso não aparecesse alguém, iria para casa. Sentei-me em um banco. Mais uns minutos se passaram e chegou o horário marcado na carta (20h). Entretanto, ninguém apareceu. Esperei um pouco mais e, uns 15 minutos depois surgiu um cara de capuz e máscara e sentou-se ao meu lado. Apesar de não ter visto sua aparência tão de perto, tinha certeza que era aquele mesmo do outro dia, antes de ir a delegacia. Esse cara era sinistro tão de perto e eu estava assustado, ainda mais aquela hora da noite. O desconhecido puxou assunto comigo assim que se sentou ao meu lado.

— Olá, Hugo! - Disse o mascarado, olhando fixamente para frente

— O... o... olá! Como sabe meu nome? - Falei olhando para o mascarado

— Você parece com medo... sobre o seu nome... eu sei tudo ao seu respeito. — Ele então olha para mim, ainda sem remover a máscara, depois volta seu olhar para frente novamente.

— Pareço com medo? Mas o que você queria? Um cara de capuz e e máscara senta do seu lado a essa hora da noite e você não ficaria com medo, não? Imagina! E você acabou de dizer que sabe de tudo, tudo o quê? Quem é você?

— Isso é verdade, mas não tenha medo. Revelarei tudo até a minha identidade em breve.

— Em breve? Por que não agora? - Eu acho que não dá mais para fugir daqui.

— Primeiro, deixa eu te perguntar um coisa.

— E o que é que você tem para me perguntar.

— Você não quer conhecer o Novo Mundo?

— O que é esse Novo Mundo? Um lugar? Um planeta, talvez?

— Não importa o que seja! Apenas venha comigo e você saberá. - Ele segura meu braço firmemente

— Não, é claro que eu não vou a lugar algum até você me dizer o que é esse Novo Mundo. - E por gentileza solte meu braço, agora.

— Não tenho tempo para explicações. Apenas venha comigo e você entenderá tudo.

— Não vou a lugar algum! Já disse para me soltar.

— Já imaginava que diria isso. Bom se não é por bem, terei que te levar à força.

Naquele momento aparecem outras pessoas de capuz e máscara que me levaram à força

— Parem! Onde vocês pensam que estão me levando? - Maldita hora em que vim para cá, não sei como não dei ouvidos a um velho amigo.

— A um lugar maravilhoso, Hugo! Você saberá em breve.

— Não! parem com isso...

Um pano encharcado com um líquido foi posto em meu rosto para que eu apagasse. Depois disso, não lembro de mais nada

Ao acorda, tive uma forte dor de cabeça. Olhei para os lados e o lugar parecia a minha casa. Aquilo era muito, muito estranho mesmo. Pelo que eu lembrava, umas pessoas estranhas vieram para me levar a algum lugar, mas onde? E essa casa é realmente a minha? Eu queria ver o que significava tudo aquilo
"Briguei com meu melhor amigo e agora estou em um lugar que, aparentemente, parece com a minha casa. Sou um completo idiota! Vou descer e tentar descobrir onde estou".

Eu desci e fui até a cozinha, já que na sala não havia ninguém. Ao chegar lá, eu não conseguia conter a felicidade, mas ao mesmo tempo, estava um pouco confuso. Quando entrei na cozinha... aquilo... parecia impossível! Seria um sonho? Só poderia ser um sonho! Era minha família. Eles estavam alegres à mesa, tomando café da manhã. Minha mãe falou comigo... dessa vez, até abriu um lindo sorriso.

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