Mistérios Parte 2

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O Depoimento começa

— Garoto, você novamente aqui! Se me lembro bem, seu nome é Hugo, Certo?

— Sim, senhor.

— Bom... como não fomos apresentados direito, permitam-me. Meu nome é Heitor. - Esticou a mão na minha direção para que eu o cumprimenta-se e assim o fiz. - como você bem sabe, sou o delegado e farei alguma perguntas. Sintam-se à vontade para responde-las ou não. Sente-se, por favor

— Sim, senhor.

Hugo, acompanhamos você até a sua casa para ver se encontrávamos alguma pista da sua família. Mas segundo o policial David que acompanhou vocês, sua casa estava totalmente revirada. Você confirma isso?

— Sim, senhor. Eu não consegui entender o porquê disso.

— Sei... Bom.... Prosseguindo, no último depoimento aqui você disse que as roupas e álbuns da sua família sumiram. Tem certeza mesmo de que eles não foram viajar?

— Tenho certeza. Por que eles me esconderiam que fariam uma viajem? Isso não faz sentido, não concorda?

— Não sei, diga-me você. Teria algum motivo para isso?

— Não que eu saiba.

— Muito bem, e sobre a mensagem deixada escrita na parede da sua casa?

Você Não Quer Conhecer O Novo Mundo?

— Não tenho a mínima ideia do que isso quer dizer, senhor.

— E a carta que achamos também na sua casa? Vai me dizer que também não sabe?

— Não sei de nada, não faço nem ideia do que esteja escrito nela.

— É mesmo? Interessante, pois nela diz seu nome e que você é parte de um "Novo Mundo". O que seria esse, Novo Mundo?

— Já disse que não sei, eu realmente não tenho ideia do que seja esse "Novo Mundo".

— Não sabe de nada? Diga a verdade, Hugo. É pro seu próprio bem. Isso aqui não é um tipo de brincadeira! Uma família inteira desapareceu, a sua família!

— Eu disse a verdade, delegado. Eu não sei de nada.

Então, essa carta... como pode ela conter o seu nome?

— Eu disse que não sei. Não faço a mínima ideia.

— Olha não é o que está parecendo. E se continuar a dizer com não sabe de nada, com certeza está será uma noite e tanto.

Depois de algumas horas, o depoimento acaba, e a era a vez da Vitória entrar para fazer o depoimento dela.

O delegado, durante todo o depoimento me dizia que seria melhor dizer a verdade ou futuramente seria pior para mim. Contudo, eu já dissera toda a verdade a ele. Mesmo assim, não adianta nada.
Uma coisa ficou na minha cabeça, e se o que ele disse estar escrito na carta fosse verdade? Eu faço parte disso tudo? Faço parte de um Novo Mundo? Como poderia fazer parte daquilo que eu não compreendia? Se me deixassem ler a carta para tentar entender melhor a situação... mas fazer o quê? Estou confuso com essa história toda. É como o Barry sempre dizia: aquilo que está ruim pode piorar e muito! Tudo bem que ele sempre dizia brincando, mas essa frase encaixa perfeitamente nessa situação toda. Não sei o que eu faria sem ele, tenho muita sorte de ter um amigo como ele. E por falar nisso, lá vem sempre sorrindo.

— Hey, Hugo! Me conta, cara, como é que foi lá dentro?

— Fizeram muitas perguntas e disseram que a carta têm a ver comigo.

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