Quente

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Ninguém chega dizendo que ama. Amor é como sexo; é preciso deslizar nas beiradas antes de entrar.

Charles Canela


Sua expressão fechou. Era como se eu tivesse pedido algo estranho que ele não havia gostado, mas, permaneci em silêncio até Daddy abrir a boca em uma resposta. O que, para ser sincera, demorou mais que uns segundos convencionais.

— Não.

Não? Percebi que o mesmo engoliu o seco e voltou a deitar-se lentamente escorregando o corpo pela cabeceira. Ele nem ao menos me explicou o porquê, apenas negou duramente. Minha mente não processava como ele havia negado se aparentemente, era algo normal entre os demais. Pelo menos, na minha classe.

— Mas, Daddy! — Fiz um pequeno bico. Seus olhos estavam estreitos, quase que fechando para dormir novamente.

— Nada de, "mas", Princesa. — Sussurrou já um pouco mais sonolento — Você é pura.

— Eu quero! Baby quer! Só deixa eu ver, pelo menos.

— Você é insistente.

— Ou curiosa... — Sorri seguido de um beicinho manhoso.

Daddy suspirou fundo, como se estivesse tomando uma grande decisão. Levantou-se, e em pé, começou a tirar a camisa e o shorts. Não falava nada, apenas olhava fixamente para meus olhos. Sentei em perna-de-índio para poder observa-lo melhor também.

Era difícil não reparar que na roupa intima de Dadá havia um volume enrijecido. Eu apenas o media, enquanto o mesmo permanecia quieto. Porém, mesmo sem dizer uma palavra, seu olhar sob mim parecia falar tudo que não saia pela sua boca.

Sua mão foi em seu membro, Daddy dava leves apertadas em si mesmo. E embora eu achasse que não, quem quebrou o silêncio foi ele.

— Chegue mais perto. — Apertou-se mais forte.

Concordei com a cabeça e cheguei mais próxima a ele. Daddy soltou sua intimidade e deslizou seus dedos pelo meu rosto, levemente, em direção ao meu queixo. Meu corpo se arrepiou com o toque, mas mais ainda com sua face se aproximando a minha.

Sua boca agora estava próxima demais e a respiração de ambos estava um pouco mais forte. Involuntariamente fechei os olhos e senti nossos lábios se tocarem. Sem pressa, como se nada mais existisse, apenas eu e ele. Era apenas um selinho, mas de qualquer forma, nossos lábios foram selados.

Após uns segundos se afastou. Suas mãos foram então para as minhas coxas, passando delicadamente de perto dos joelhos para cima, erguendo um pouco do meu vestido e voltando até finalmente erguer ao ponto de tocar minha cintura pele-a-pele.

Ergueu uma de suas sobrancelhas como se pedisse permissão e eu sem dizer nada, assenti novamente com a cabeça. O sorriso de lado, que era um dos seus charmes, apareceu em meio a cena. Daddy tirou meu vestido e desabotoou a minha camisa que estava por baixo apenas olhando para mim e não para o que estava fazendo.

Eu estava envergonhada de estar apenas de calcinha em sua frente, e apesar dos meus peitos serem consideravelmente médios, eu não usava nada para cobri-los. Eu com certeza estava corada desde o começo, mas, agora pude sentir o resto do meu corpo ficando quente. E o ar-condicionado estava ligado.

Seus toques agora foram direcionados aos meus seios. Tocou-os apertando um pouco, aumentando a pressão até eu soltar um leve gemido. Com feição de satisfação, colocou-se curvado para chupar o bico.

Ele chupava de maneira dócil, às vezes, fazendo uma forte sucção que me fazia arfar. Enquanto isso, eu sentia algo entre minhas pernas como nunca senti antes, era como um desejo que vinha em forma de umidade.

Segurei forte o cabelo em sua nuca e apertava a cada chupada mais forte até que ele parou e depositou um beijo entre meus peitos. Descendo. E beijando.

Quando chegou próximo a minha calcinha, a tirou, novamente sem olhar para o que estava fazendo. Se ajoelhando puxou-me pelas pernas bruscamente para que seu rosto ficasse mais próximo a minha intimidade.

A tocou em meu ponto sensível e fez movimentos circulares com o polegar. Nessa hora, comecei a gemer um pouco mais sem resistência e meu corpo a dar pequenos movimentos involuntários. Senti sua língua quente encostar em baixo e subir, lambendo toda a extensão até chegar em seu dedo, o tirando e fazendo os movimentos agora com a boca.

Prendi minhas pernas em volta dele, apoiando em cima de seus ombros e joguei minha cabeça para trás. Um dedo foi introduzido em mim e o movimento de vai-e-volta dele continuou sendo acompanhado pela língua e suas chupadas.

O quarto foi preenchido por tesão e gemidos. Isso era tesão. Não o disse que era virgem mas presumi que o mesmo já soubesse por motivos um tanto quanto óbvios, então, deixei-me levar com sua experiência me entregando totalmente de corpo... e alma.

— Vou precisar que você relaxe agora, minha princesa. — Falou baixo e com ar de superioridade.

Deixei de lado o resto de aflição que restava em mim e me soltei, fechando os olhos e esperando o que tinha para vir.

Mais um dedo.

Agora com dois dedos entrando e saindo de mim, ele voltou a colocar a boca e me chupar. A velocidade de ambos aumentava gradualmente até ficar consideravelmente rápido e eu gemer alto. O barulho de molhado também ficou alto. Eu estava encharcada e sentindo algo no meu corpo como se estivesse muito perto de chegar em alguma satisfação por inteira.

Foi então que ele foi mais e mais rápido.

A satisfação que eu estava perto, eu cheguei na mesma. Uma coisa indescritível, êxtase. Pressionei sua cabeça com minhas coxas e os meus dedos do pé se fecharam. Meu corpo deu pequenos "choques" de prazer e depois ficou sereno. Um estado total de calma. Minha intimidade pareceu molhar-se um pouco mais e escorrer.

— D-daddy... — Gemi.

— Babygirl? — Sorriu se levantando.

Estranhamente Dadá voltou a se vestir, como se tivesse tirado a roupa atoa. E até onde eu sabia, para responder minha pergunta, ele teria que participar com o que guardava.

O olhei confusa enquanto terminava de colocar a camisa. Já ele, permanecia neutro.

— Daddy... Nós não terminamos, certo? — Sentei-me mesmo com o corpo cansado e fiz um beicinho, virando um pouco a cabeça como indagação.

— Pequena, um dia você será minha... não hoje. — Apoiou suas mãos na cama e se aproximou de mim, me dando um selinho rápido — É assim que se começa. Te respondi o suficiente por enquanto.

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