Cap. 11 - Alívio de estresse

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No capítulo anterior: Durante a festa de Kirishima Katsuki fica bêbado e acaba seduzindo o nerd a se masturbar junto com ele pelo telefone. Todoroki e Bakugou são os melhores estagiários da agência Endeavor.



Isso não é normal.

O coração de Izuku bate rápido, gotas de suor descem por sua testa, cada centímetro de seu corpo queima. Não demorou muito para ele ficar insatisfeito, com a imaginação saindo dos trilhos e enlouquecendo, até ele não conseguir se machucar como Kacchan conseguiria, ele nem mesmo... Desajeitado, ele alcança o lubrificante mais uma vez, espalhando por seus dedos antes de enfiá-los dentro de si, dois dedos entrando fácil agora. É estranho, e um pouco desconfortável, mas assim que consegue pegar o ritmo, dois dedos dentro e uma mão na frente...

Ele nunca experimentou nada parecido. É como se um novo mundo se abrisse. E a doce, constante, incessante imagem de seu amigo de infância acabando com ele não ajuda em nada além de acender ainda mais as chamas dentro dele. É como se naquela noite do aniversário de Kirishima Izuku tivesse finalmente recebido uma permissão silenciosa, e cada pensamento sujo e depravado que ele tinha afastado da cabeça voltou com tudo, com Kacchan bem no centro de todas as suas fantasias.

Izuku está no limite, boca aberta e seca, quando o celular começa a tocar.

Merda.

Izuku perde o ritmo, e com as mãos ainda em posição, ele se vira na cama.

É Kacchan.

Merda, é Kacchan!!!

Izuku se joga meio torto para cima da cabeceira, apertando com o nariz no botão de aceitar a chamada, colocando no viva-voz. Ele realmente... não devia. Mas... a ideia de gozar para a voz de Kacchan, sem o outro saber que ele está dedando a própria bunda, é... é boa demais para deixar a oportunidade passar.

"E-ei Kacchan!" Izuku chama. Suas mãos, suas malditas mãos, começam a trabalhar de novo, e ele arqueia a cabeça afundando no travesseiro, mordendo forte os lábios para impedir um gemido de escapar.

"... Por que você parece tão sem ar?"

"Treinando."

"Pra que?"

Pra você meter sua rola no meu cu.

"Só... treinando. C-Como tá indo o dia?"

"Nada mal... meio devagar, tô voltando pros dormitórios; Todoroki vai me ligar se a gente precisar fazer alguma coisa, mas acredito que vou poder ficar de boa. Ir na academia ou algo do tipo..."

"Mmmhmmm!"

"Você tá bem estranho, nerd. Ei, tive uma ideia - já que estamos os dois em casa, quer ligar por vídeo?"

O coração de Izuku para, mas suas mãos não ouvem, o resto de seu corpo está animado - olhar para Kacchan, ver seus lábios, seus olhos, faz tanto tempo, eu preciso...

"... P-Por que?" Izuku sussurra, mais como um grunhido do que como uma palavra, as luzes piscam na frente de seus olhos. Ele precisa que Kacchan continue a falar. Precisa ouvir ele. Precisa dele.

A voz de Katsuki fica sombria, atravessando o alto falante num tom curioso.

"O que você tá fazendo agora... Deku?"

"Ah!" O jeito como Kacchan fala seu nome, devagar e voraz, faz Izuku arfar involuntariamente, eletricidade percorrendo sua coluna.

"Eu te peguei batendo uma, é?"

"Mmm... desculpa... desculpa Kacchan... você devia... desligar..." Merda. Izuku não consegue mesmo mentir para ele. Ele meio que espera a linha desligar na mesma hora, mas Izuku está quase lá, duro feito pedra, no limite e não pode parar agora.

Linhas Cruzadas *EM HIATO*Onde histórias criam vida. Descubra agora