𓍢 ── 𝐎𝐑𝐃𝐄𝐑 𝐈𝐍 𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒 ::
❛ Mãos ásperas o puxavam e o prendiam na dificuldade de respirar em razão a submersão. Já podia vê-la, os seus cabelos alaranjados flutuavam, e seus olhos claros penetravam na visão do garoto. Mesmo que estivesse...
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CAPÍTULO SEIS i want something
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DAPHNE PASSOU PELA MESA DA GRIFINÓRIA QUASE CORRENDO. Não queria e não iria olhar para James naquele manhã, estava envergonhada demais e com muita fome para isso. Mas torcia para que ele não tivesse contado para ninguém sobre o dia anterior.
Um Nikolai sonolento e bocejando havia entrado no Salão Principal, a gravata solta e os cabelos desarrumados chamavam a atenção de algumas garotas da mesa vizinha, apesar do garoto não perceber isso. Daphne se odiou por prestar atenção demais em Regulus, que acabara de entrar ── se odiou ainda mais por notar que não gostava dos olhares de outras meninas para ele. Nikolai podia ter visto o olhar da amiga para o mais jovem dos Black se não estivesse ocupado se deliciando com o enorme pedaço de bolo no seu prato.
Ela jamais diria que Regulus não era um garoto que chamava atenção por sua beleza e nobreza. Ele era lindo. Mas ela quase não o conhecia, como podia casar com alguém que nem conhecia?
Regulus sentou-se calado de frente para Daphne, e ao lado de Nikolai. Nenhum dos garotos disseram nada.
─ Hoje tem treino ─ disse Daphne, mesmo que ainda estivesse mastigando.
Nik levantou a cabeça e franziu a testa. Regulus continuou comendo.
─ E nosso próximo jogo é contra Grifinória ─ a menina completou, antes de receber um chute de Nikolai por baixo da mesa. ─ Ai.
─ Você está bem? ─ Nikolai perguntou, cínico.
─ Ótima! ─ Daphne respondeu, enfiando outro pedaço grande de bolo na boca e o mastigando exageradamente.
─ Seus pais devem ter ensinado bons modos, não? ─ Regulus perguntou, olhando para ela pela primeira vez desde que chegou.
Daphne engoliu o restante de seu bolo e, olhando para Regulus, lambeu os dedos.
─ Você não gostou? ─ ela perguntou. Sabia que estava agindo como uma idiota mal educada, mas, na sua cabeça, isso fazia um sentido.
─ Nada do que você faz é da minha conta ─ ele rebateu, segurando seu copo com suco de abóbora. ─ Não tenho que gostar ou não.