𓍢 ── 𝐎𝐑𝐃𝐄𝐑 𝐈𝐍 𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒 ::
❛ Mãos ásperas o puxavam e o prendiam na dificuldade de respirar em razão a submersão. Já podia vê-la, os seus cabelos alaranjados flutuavam, e seus olhos claros penetravam na visão do garoto. Mesmo que estivesse...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
CAPÍTULO VINTE E TRÊS life and visions
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A QUEDA DA TEMPERATURA ERA PERCEPTÍVEL, principalmente fora de Hogwarts. Quando Regulus dissera que iria sair escondido novamente, Daphne insistiu para ir mesmo que não soubesse para onde. E lá estavam eles, assistindo de uma distância segura o velório de Rasmund Ford.
Havia uma alta estátua de pedra segura no chão, parecia uma espécie de anjo, ela protegia os dois jovens alunos de Hogwarts dos olhos das diversas pessoas naquele cemitério enorme.
Regulus parou de insistir em se aproximar mais e mais. Disse que queria ouvir o que falavam, mas Daphne sabia que só o interessava o local para onde levariam o filho de Rasmund.
A garota se perguntava o que o menino havia falado, afinal, ela e Regulus fugiram antes que pudessem ser vistos. O que será que pensavam? "Como Rasmund morreu?" E, distante deles, depois de toda a cerimônia significativa, uma senhora se aproximava do garotinho, passando as mãos pelos cabelos dele, deixando-o abraça-la. Regulus respirou fundo, talvez um pouco aliviado por saber que aquela provavelmente era a avó do garoto. Ele podia não estar sozinho.
─ Precisamos ir ─ disse Daphne, baixinho. ─ Nikolai já mentiu demais pela gente. Não quero que fique encrencado.
─ O.K ─ respondeu Regulus, mas ele ainda demorou encarando o garotinho. ─ É, devemos ir.
๑
Mansão Armstrong - 20 de dezembro de 1978
Hogwarts permitiu que seus alunos voltassem para casa uma semana antes do natal, caso desejassem. E, após duas cartas de Felicity e Walburga, Regulus e Daphne sabiam que não tinham muita opção e nem desculpas para recusar voltar.
Naquele dia vinte de dezembro, Daphne estava sozinha no quarto e tomou um susto quando a porta foi aberta de supetão. A única pessoa que invadia seu quarto ── a sua casa ── assim era Nikolai. E ele sequer olhou enquanto ela terminava de abotoar a sua blusa e correu para a janela.