𓍢 ── 𝐎𝐑𝐃𝐄𝐑 𝐈𝐍 𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒 ::
❛ Mãos ásperas o puxavam e o prendiam na dificuldade de respirar em razão a submersão. Já podia vê-la, os seus cabelos alaranjados flutuavam, e seus olhos claros penetravam na visão do garoto. Mesmo que estivesse...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
CAPÍTULO VINTE E DOIS it's getting too dark to see
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
REGULUS BLACK PRECISOU SE CONCENTRAR AO MÁXIMO PARA APARATAR. Daphne percebera que estava tão empenhada em aprender tantos feitiços, poções, oclumência, procurar sobre mitos e outras diversas coisas que nunca havia se preocupado em focar em suas aulas de aparatação que começaram no início do ano letivo.
Quando ouviram a voz da criança, Regulus se desesperou internamente. Daphne havia o puxado para as portas dos fundos, deixando o corpo do dono da casa na sala... ao alcance de seu próprio filho. Um garoto sem mãe e sem pai, um garotinho órfão e provavelmente assombrado para sempre no momento em que descesse as escadas. Daphne só se preocupou em fugir, manter Regulus longe da sua prova de assassinato.
Ele me salvou, sua mente insistia. Eu nunca vou permitir que levem ele.
Hogwarts já podia ser vista da floresta. Os muros altos e bem cuidados onde alunos já descansavam, até parecia que certos jovens que estudavam ali não guardavam segredos obscuros. Devido a aparatação, Daphne havia se encostado em uma árvore para se recompor, porém, percebeu quando Regulus fez o mesmo, respirando fundo, ou melhor... tentando respirar. Ele nunca havia feito isso.
─ Ei, Regulus...
O garoto baixou o capuz, rapidamente tirou sua máscara e a segurou com força. Daphne fez o mesmo, mas a guardou na capa.
─ Eu... eu... ─ Regulus passou uma mão violentamente pelos cabelos, virando para o outro lado da floresta, sem querer encarar os muros externos de Hogwarts.
Daphne, ainda tonta, foi até ele rápido demais e segurou em seus ombros, tentando fazê-lo parar.
─ Ei, calma, ok? Você precisa ficar calmo ─ disse ela, querendo que Regulus olhasse para seus olhos, mas ele não fazia isso. ─ Não fale nada, Regulus.
─ Eu... ─ ele balançou a cabeça, rápido demais ─ eu matei um homem.
Daphne abraçou ele com muita força, tentando fazê-lo ficar parado e calado.