Mai tinha ido embora junto a linda Maia, porém, suas palavras tinham ficado. Ficaram em minha cabeça, tudo que ouvi de sua boca estava martelando na minha cabeça a um bom tempo. Eu fui uma idiota tratando Christopher como tratei a anos atrás, e mesmo assim ele soube me perdoar, eu fui uma estupida, uma cega, como estou sendo hoje, então será que haveria uma pequena chance dele me perdoar agora também ? Eu não queria perde-lo, eu não podia perde-lo, e eu não iria.
Já estava decidido, eu lutaria por Christopher, como eu não soube fazer a anos atrás. Peguei alguns dos bolos que preparei, e coloquei em 4 potes, os embrulhei da melhor forma, e os guardei dentro de uma bolsa.
Peguei meu celular e chamei um uber, peguei minha bolsa, e quando o uber finalmente chegou eu dei o endereço do apartamento da mãe de Christopher, esperando que ele estivesse lá, não foi fácil conseguir esse endereço com Annie, foram horas ouvindo concelhos pra ela finalmente dizer onde a mãe dele morava.
O lugar não era ruim, o bairro era simples mas, na verdade era a cara da dona Ale, tinha beleza na simplicidade, era calmo e parecia ser bem frequentado. Quem disse que precisa ter dinheiro pra ser uma boa pessoa ? quem disse que pessoas humildes não podem ser bons ? Um tolo com certeza.
" Com licença " eu digo pra menina que estava sentada no hall do prédio " eu sou a nora de uma moradora, Alexandra Uckermann é o nome dela, estou aqui pra ... "
" Se quer vê algum morador entra, eu não sou porteira " a menina retruca
Respiro fundo " certo, eu só gostaria de saber se ela esta ai "
" Pegue o elevador, bata na porta se ela atender é por que está " A menina diz dando de ombros
Assinto " certo, obrigado mesmo assim " sorriu forçado e vou em direção ao elevador. Aperto o numero 3, e logo as porta se fecham, pra depois abrirem no andar escolhido por mim, corro pra porta de numero 7A, e dou uma batida
Ouço passos, e baralho de fechadura, e então a porta é um pouco aberta " ola ? "
" Dona Ale ? sou eu Dulce " digo ansiosa
" Dulce ? um momento " ela diz, e então a porta é aberta completamente e a vejo sentada na cadeira de rodas sorridente " Dulce querida, devia ter me avisado que estava vindo, eu teria preparado um lanchinho pra você " diz
Me aproximo, e a abraço " não pude, decidi vim em cima da hora "
" Ah tudo bem, eu entendo, pode fechar a porta pra mim ? " pergunta
" Claro " eu fecho a porta, e me viro observado o apartamento dela, era semelhante ao da minha mãe, pequeno e confortável " a senhora esta sozinha ? " estava estranho Christopher não ter aparecido ainda pra me repreender por estar aqui
Dona Ale conduz sua cadeira até o outro lado da sala " você veio vê Christopher não é ? " assinto " ah querida, vocês se desencontraram, ele acabou de sair pra fazer compras, o bonitão não consegue viver comendo macarrão, nem sardinha enlatada, acredita que ele me disse isso com todas as letras ? ainda garantiu que faria a compra do mês, então tenho quase certeza de que ele vai demorar a voltar " comenta
Dou um risinho " esse é o Christopher "
" É, esse é ele " ela faz uma pequena careta " mas, não fique ai em pé, venha sentar aqui no sofá, estou feliz que esteja aqui " eu me sento um pouco retraida " agora eu posso conversar com você, me alegra que tenha vindo assim me poupou de ir até você "
Fico alerta " a senhora quer conversar comigo ? "
" Claro, estou curiosa pra saber o motivo pro meu filho ter batido na minha porta pedindo pronto pra ficar " comenta

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𝖣𝖾 𝗋𝖾𝗉𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖺𝖼𝗈𝗇𝗍𝖾𝖼𝖾𝗎
RomanceImagine ser uma adolescente de 17 anos com uma vida perfeita. Ser popular, bonita, namorada do capitão do time de futebol, e amiga das meninas mais lindas da escola. Agora imagine dormir sendo essa adolescente, e acordar tendo 30 anos, e então, desc...