Capítulo 59

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Eu me espreguiço, e abro os olhos, estava tudo embaçado, mas, o quarto continuava num escurinho bom. Eu coço os olhos, e espero minha visão ficar mais nitida, me sento no cama bocejando, vejo que a janela ainda esta fechada, coloco a foto que estava do meu lado no canto da cama, e me levanto indo em direção a sala. O cheirinho de café estava uma delicia, pude vê minha mãe sentada a mesa, se servindo com o café, sorri quando senti a familiaridade naquela cena.

Ela notou minha preseça, e sorriu " bom dia querida, dormiu bem ? " pergunta

" Bom dia mamãe " eu sentia tanta falta de dar bom dia pra ela de manhã " sim, eu dormi muito bem, o chá me ajudou a relaxar como a senhora disse que faria " comento

" Eu te disse não disse ? ele não falha nunca " diz rindo " anda, sente-se tome café comigo " diz apontando pra cadeira do outro lado da mesa

Assinto, e me sento " eu estava sentindo falta disso, é como se os velhos tempos estivessem de volta " digo

Ela assente, e se inclina pra me servi o café " eu me sinto exatamente da mesma forma, amo esse clima de nostalgia " diz, observo o pão, e ela ri " Pode comer Dulce, eu pedi pro seu Severino comprar pão integral " diz

Sorriu, e pego o pão dando uma mordida " obrigado mamãe " digo após engolir o pedaço que mordi

" Eu pensava que você tinha parado com essa mania de comer tudo integral, mas, Christopher comentou comigo que você tinha voltado com essas coisas " ela comenta

Fico em alerta " Christopher ? a senhora falou com ele ? "

" Sim, ele me ligou bem cedo procurando saber como você estava, conversamos por uns momentos, e ele acabou dizendo que você tinha voltado com isso de comer tudo integral " ela explica, e então estreita os olhos " você não me disse que quase bateu na tal Natalia "

Me sinto envergonhada " era só um pequeno detalhe "

" Dulce, você nunca foi disso "

" Eu sei, eu sei, só que aquela garota tem o dom de me irritar, a senhora tinha que vê o sorrisinho idiota que ela dava pra mim, só de lembrar sinto odio " digo entre os dentes

Minha mãe me olha com repreensão " Dul, você não é mais uma adolescente, é uma adulta e tem que lidar com as coisas como a adulta que é, deveria ter conversado não partido pra quase uma agressão "

" Ela mereceu " insisto

" Eu entendo mas, mesmo assim "

" Tudo bem, eu exagerei um pouco, mas, não me arrependo, e se eu tivesse oportunidade teria feito de novo " afirmo séria, vejo minha mãe negar com a cabeça " não faz essa cara mamãe, ela provocou ok ? eu não tenho sangue de barata caramba " reclamo

Ela ri " tudo bem, podemos só deixar essa história pra lá ? quando voltar pra casa você conversa com Christopher e tentam se acertar, você não pode deixar que essa menina se meta mais entre vocês dois filha, precisa ser inteligente " aconselha

Assinto, e bebo um gole do meu café " pode deixar, eu vou resolver tudo isso quando voltar pra casa " afirmo, vendo minha mãe assentir.

" Acho bom mesmo " ela resmunga

Almocei com minha mãe, e depois disso pedi um taxi e dei o endereço ao motorista. Durante o caminho pensei em mil jeitos de me desculpar com Christopher, eu não faria pela briga com Natalia, até por que isso eu adorei fazer, eu pediria desculpas pela briga com ele, e tentaria fazer ele entender o que eu estava sentindo, queria que ele visse o quanto era dificil vê ele defender aquela sonsa. O motorista estacionou em frente a minha casa, eu o paguei quase chorando, nunca imaginei que andar de taxi fosse tão caro.

𝖣𝖾 𝗋𝖾𝗉𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖺𝖼𝗈𝗇𝗍𝖾𝖼𝖾𝗎Onde histórias criam vida. Descubra agora