O domingo foi bem tranquilo, e Harry usou principalmente o tempo para analisar suas idéias de como tornar o julgamento de Sirius de conhecimento público sem fazer com que as pessoas o queimassem em uma estaca. No resto do dia, ele e Ron foram para o campo de quadribol para treinar as habilidades dos ruivos como goleiros. Ele não era tão habilidoso quanto Oliver Wood tinha sido, mas jogava com decência se não estava muito nervoso.
Death estava assistindo da arquibancada e até mesmo sentou em cima dos aros por algum tempo, o que fez com que Harry tivesse meio ataque cardíaco no começo.Era segunda-feira durante a terceira aula - Harry estava sentado na frente de seu caldeirão que continha uma poção imaculada - quando ele foi fortemente lembrado de que havia se esquecido de terminar sua redação para Snape. O professor elevou-se sobre ele ameaçadoramente. Não que Harry tenha se intimidado, mas ele teve dificuldade em suprimir o gemido que estava prestes a deixar seus lábios com as palavras de Snape. "Detenção Potter. Talvez isso te ensine um pouco de disciplina. Sete da noite," e com um sorriso de escárnio, ele acrescentou, "Eu tenho alguns sapos que precisam ser estripados. Não se atrase."
"Você não poderia ter me lembrado, não é?" Harry sibilou para a Morte depois que Snape se afastou. O ser encontrou o olhar de Harry com apenas um sorriso.
Algumas mesas mais abaixo, Draco deu uma risadinha. "Oh, foda-se Malfoy", disse Harry em voz alta por cima da mesa. Já era hora de o cara crescer um pouco. Ron ao lado dele bufou.
"Dez pontos da Grifinória," Snape respondeu suavemente, sem nem mesmo erguer os olhos enquanto inspecionava a poção de Parkinson.
"Harry," Hermione sibilou. Ron sorriu para ele.
Harry revirou os olhos ao se deparar com os olhares sombrios dos outros grifinórios.
Depois de Poções, veio Adivinhação, durante a qual a Professora Trelawney previu que Harry teria uma morte horrível e que logo encontraria um estranho perigoso, que - que surpresa - também queria matá-lo. Não ajudou que ela ainda estivesse em liberdade condicional.
A defesa contra as Artes das Trevas era ainda pior. Umbridge o observou como um falcão e apertou os lábios quando Harry não fez nada, o que justificaria convidá-lo para outra detenção. Ele até manteve a boca fechada, quando ela fez alguns comentários sobre a morte de Diggory que fizeram as pessoas cochicharem em choque e Dean Thomas pulando de sua cadeira, e ainda assim Harry estava simplesmente olhando para as páginas secas de seu livro de DCAT. Mas isso não impediu Umbridge de tentar. Mesmo depois que a aula terminou, Harry ainda se encontrava em um estado contínuo de irritação.Os fantasmas de Hogwarts - que já o evitavam - se viraram assim que o viram e, durante o jantar, Neville inconscientemente declarou que o banco em que estavam sentados devia ser muito velho se já havia começado a apodrecer.
Só então, Harry reinou sua magia e foi para a sala comunal para terminar sua redação de poções antes de enfrentar Snape para sua detenção.
Acontece que não era Snape esperando na frente de seu escritório, mas Filch, que prontamente foi e levou Harry para a sala de troféus. Os prêmios e medalhas lá sempre pegavam um pouco de poeira e era uma punição normal para os alunos de Hogwarts ter que limpá-los sem magia. Depois que Filch colocou um balde com utensílios de limpeza, ele confiscou a varinha de Harry. "Estarei de volta em uma ou duas horas. E saberei se você não limpou nada", disse ele, enquanto a sra. Norris, ronronante, se esfregava em suas pernas.
Harry observou Filch virar as costas e desaparecer no corredor mal iluminado.
Os olhos da Sra. Norris eram como tochas enquanto ela olhava para Harry. Mas um olhar da Morte e ela sibilou, antes de seguir seu dono.
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O Mestre da Morte
Fanfic[TRADUÇÃO] Escrito por Quine "Eu não posso voltar, posso?" Harry perguntou depois de um tempo. "Você quer?" Morte perguntou ao invés de responder. Harry ficou quieto. "Eu poderia escolher continuar", disse ele depois de algum tempo. "Você poderia,"...