15. A Domme e a Sub

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Olá, pessoas!

Bem, neste capítulo usamos termos do universo BDSM, mas não somos grandes conhecedoras do assunto, então não esperem um aprofundamento sobre essas práticas sexuais.
Avisamos que também foi utilizada uma linguagem mais vulgar, com uso de termos depreciativos que podem ferir susceptibilidades, então leiam por sua própria conta e risco, lembrando que essa fic é +18.
Sem mais, aproveitem a leitura!

[30 de agosto de 2015, na cabana de Lena Luthor]

No pequeno dormitório tinha uma antiga cama de ferro coberta por uma colcha de retalhos encostada a parede. Uma poltrona reclinável preta ocupava o canto direito do cômodo e, no extremo oposto, havia uma penteadeira no estilo provençal sem espelho.

No meio do quarto, via-se a silhueta forte de uma mulher, ajoelhada no piso rústico há quase dez minutos. Ela esperava humildemente sua ama entrar. Seu rosto estava coberto pelos longos e ondulados fios que pendiam de sua cabeça inclinada para frente. Suas mãos permaneciam cruzadas na parte baixa das costas em uma postura subserviente, e apenas uma delicada calcinha de algodão cobria-lhe o corpo.

A mulher soltou o ar dos pulmões ao ouvir o som da porta de madeira sendo aberta e, ato contínuo, o barulho de saltos estalando firmemente contra o piso tomou conta da cabana.

Lena entrou no dormitório exalando confiança e poder. Ela trajava uma calça justa e um corpete de couro, que realçava-lhe ainda mais os vultosos seios, além de um par de botas, todos na cor preta.

Seus fios negros estavam presos num rabo de cavalo alto e firme, destacando ainda mais a linha tensa de sua mandíbula. A advogada fantasiara-se de Domme.

Logo, os olhos verdes cravaram-se na postura submissa da outra mulher e um sorriso surgiu nos carnudos e vermelhos lábios da morena. Lena ficou satisfeita ao constatar que sua Sub cumprira obedientemente as instruções que lhe dera e sentiu uma pontada em seu ventre ao vê-la assim, tão vulnerável e tão disposta a agradar sua senhora.

— Qual é o seu nome? — Lena entrou no modo ama, falando num tom autoritário, dando início ao jogo.

— Kara Danvers, senhora! — respondeu num tom contido e suave.

— Quais são as palavras-chaves, Srta. Danvers? — Lena se referiu aos termos de segurança que elas tinham concordado em usar para que os limites de Kara não fossem ultrapassados durante o sexo.

— Verde, amarelo e vermelho — expressou.

Haviam decidido usar os sinais de trânsito como referência. Verde: seguir; amarelo: atenção (quando começasse a ficar desconfortável), e vermelho: parar.

Lena rodeou o corpo da policial, parando na frente dela. A advogada colocou a ponta do cabo do chicote no queixo da outra, erguendo-o.

— Não se esqueceu de nada, Srta. Danvers? — questionou, arqueando de um jeito reprovador a sobrancelha, enquanto seus olhos brilhavam de luxuria.

— Des-Desculpe-me... Verde, amarelo e vermelho, senhora — gaguejou com ar tímido. Kara também já desempenhava seu papel e fazia parte da cena, ela esquecer momentaneamente de se reportar a sua ama com aquele pronome de tratamento.

Lena soltou um gemido, excitada com o comportamento inocente e a expressão angelical que Kara ostentava naquele instante. A loira estava incorporando o personagem com perfeição e isso só servia para estimular mais a libido de sua Domme.

— Tem ideia do que pretendo fazer com você neste quarto, Srta. Danvers? — meneou a cabeça para o lado, percorrendo o corpo de sua amante com um brilho predador em suas íris verdes.

O Amor é Um Jogo [KarLena]Onde histórias criam vida. Descubra agora