Capítulo 6

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Nota da tradutora: Passamos 1000 visualizações e eu estou tão tão tão feliz! Deixem seus votos e comentários <3 

Como sempre, obrigada a silver-sh e @julia_abreu_.  

Crédito da capa: nuta_nchubik (instagram) ou nchubik (tumblr)

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Os guardas a arrastaram pelos corredores do Palace Theatre, pegando escadas e virando corredores que não conseguiria memorizar mesmo que estivesse tentando.

Eles viraram uma esquina e encontraram um guarda em frente a uma porta. Passaram por ele e, pouco antes de virarem outro corredor e descer as escadas, ela escutou um estalo alto, fazendo com que virasse a cabeça para ver um pequeno elfo parado no meio do hall.

— Cuppy está aqui para buscar três Lotes — ele guinchou.

Eles a arrastaram pelo corredor antes que ela pudesse escutar mais alguma coisa.

Quanto mais avançavam, mais frequentemente ela escutava os estalos seguidos por vozes finas. Eles estavam usando elfos para transportar os Lotes.

Supunha que não eram mais "Lotes". Escravas? Concubinas?

Eles a empurraram para dentro de um armário de vassouras vazio. Ela assistiu enquanto murmuravam o número do quarto um para o outro, um deles escrevendo e batendo a varinha no pedaço de pergaminho.

Eles fecharam a porta e a deixaram na escuridão. Ela tentou abrir a maçaneta da porta, e não se surpreendeu quando não se mexeu.

Sentou-se no meio do chão, abraçando os joelhos, e esperou.

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— Você gosta de algum dos meninos da escola?

Hermione arregalou os olhos para sua mãe, encarando-a por cima da vasilha com massa de cookies.

— Mamãe!

Sua mãe gargalhou.

— Só estou perguntando! E quanto ao Harry?

— Oh, mãe, não. — Hermione rolou os olhos e encheu a mão com a massa da bacia. — Harry é... não.

— Ou Rony? Você passa mais tempo com a família dele do que com a sua, sabe. — Ela bateu no quadril de Hermione enquanto ela posicionava uma bolinha de massa no tabuleiro.

Hermione franziu a testa.

— Rony é irritante. Ele é preguiçoso e dorme demais e está sempre atrasado. — Ela bufou e afastou o cabelo do rosto. — Ele foi tão grosso comigo no Natal. Eu quase não o perdoei. Ele é tão infantil.

Sua mãe riu e abriu a porta do forno.

— Ele vai crescer. Eu tenho certeza de que você um dia vai acordar e perceber que ele mudou bastante. — Ela colocou o tabuleiro no forno. — Ninguém além deles? Você não deixou coisas inacabadas com aquele Vicente?

— Viktor — Hermione corrigiu. — Viktor Krum. Sim, nós ainda trocamos cartas, mas... — Hermione lavou as mãos. — Acho que ele não faz meu tipo. Ele é muito bonito. Mas... Eu acho que eu gosto de...

Ela se conteve, franziu a testa para a espuma.

— Sim?

— Cabelo mais claro — decidiu.

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