Capítulo 19

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Nota da tradutora: Olá, meus amores! Como estão? Espero que gostem do capítulo! Não deixem de votar e comentar <3 

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Acordar no sábado de manhã foi como se afastar de um espesso espinheiro que caira sobre ela durante a noite. Se esforçando para voltar à consciência, ela lutou contra os músculos doloridos e uma pulsação atrás do olho esquerdo.

Virou-se de lado e se esforçou para sair da cama. Mas não conseguia se mover.

E então ela se lembrou.

A Oclumência.

O Disparo da Primeira Hora.

O grito da garota loira.

Os olhos de Dolohov.

E a voz de Draco em seu ouvido, firmando-a, guiando-a pelos horrores da noite.

Ele a deixou soluçar, deixou que ela se apoiasse nele, segurando-a perto dele. E então acenou com a cabeça. Concordando com ela? Concordando em ajudá-la?

Ele chamou um elfo para levá-la de volta para seu quarto com uma Poção para Sono Sem Sonhos, e sua mente desligou no momento em que seu corpo deslizou entre os lençóis.

Seus olhos se abriram enquanto a consciência ganhava vida, lembrando-se de todas as coisas que precisava fazer. Mas uma Oclumência tão forte quanto a da noite passada causara danos em seu corpo e mente. Apesar de suas intenções, ela se viu voltando para o mar.

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Quando finalmente conseguiu sentar na cama, o relógio na mesa de cabeceira marcava quatro da tarde.

Hermione gemeu. Ela não podia perder mais tempo. Precisava desenvolver sua resistência em Oclumência. Precisava colocar um alarme de agora em diante. Precisava que os elfos jogassem baldes de água fria se ela não se movesse antes das nove.

Arrastando as pernas para fora das cobertas, ela se sentou na beira da cama até conseguir ir para o banheiro. Quando voltou de um banho frio, havia uma poção para alívio de dor em sua mesa de cabeceira. Agradeceu em pensamento aos elfos e engoliu o conteúdo.

Uma vez que sua cabeça estava clara novamente, Hermione focou seus pensamentos, fechando os livros em sua mente que continham os horrores do Disparo da Primeira Hora e da dor pela garota escocesa sem nome e seu irmão.

Uma nova memória flutuou para a superfície. Braços a segurando perto, dedos longos traçando a concha de sua orelha. Os olhos cinzentos se fixaram nos dela quando ele assentiu.

Draco. Ele a ajudou na noite passada. E talvez a ajudasse novamente. Seu coração bateu forte com as possibilidades.

Ela vestiu um suéter e jeans e desceu o corredor até a porta de Draco. Algumas batidas e vários longos minutos de espera... e nada. Não ficou surpresa ao encontrá-lo ausente, já que ele raramente estava onde ela precisava.

Seu escritório estava vazio. A sala de estar estava vazia.

Mas quando ela desceu correndo as escadas e abriu as portas da biblioteca, a cena com que se deparou fez com que ficasse estática. Textos estavam espalhados pelas cadeiras, pelo chão, pelos pequenos aparadores. Uma dúzia de livros pairava na frente de suas prateleiras, esperando para serem arrancados por quem quer que os tivesse chamado no localizador de livros.

Os lábios de Hermione se separaram ao som de páginas virando rapidamente atrás das pilhas. E então...

— Ainda não estou com fome.

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