Capítulo 36

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Nota da tradutora: SURPRESA! É o milagre de carnaval! Esse capítulo foi postado sem betagem e sem revisão, eu só realmente quero que vocês terminem de ler a história comigo e sinto que preciso encerrar o ciclo. Minhas duas betas (silver-shades e julia abreu), como muitas de vocês devem saber, saíram do mundo das fanfics por tempo indefinido e isso muda muito a dinâmica das coisas. De qualquer modo, espero que aproveitem esse capítulo que é DEDO NO COOL E GRITARIA!

Alerta gatilho: violência e cena de sexo explícita. 

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O sol estava alto sobre a Mansão. O vento de maio dançava nas árvores próximas ao mirante, os pavões tomavam sol na margem do lago.

E Draco ainda não estava em casa.

Hermione estava na sacada dele, observando os jardins com uma dor no peito.

Narcisa havia saído da sala horas atrás, mas ela ainda sentia o peso do tremor em sua voz — as lágrimas em seus olhos.

Nós três não vamos sobreviver.

Seu coração queria protestar. Insistir que sua palavra e suas memórias os libertariam.

Sua lógica sussurrava o contrário.

Ela puxou o roupão ao redor de seu estômago enquanto um calafrio percorria seus ossos. Um punhado de gotas de sangue saiu de suas prateleiras, abrindo um livro numa página em Viktor emergia das sombras, sua mandíbula dura e sua varinha apontada para Draco. Na página seguinte estava Cho, seus olhos queimando de fúria enquanto ela balançava a espada no pescoço de Draco. A lombada estremeceu, as páginas esvoaçaram através de flashes verdes e corpos caindo pelas pedras...

É Malfoy! Eu o encontrei!

Com a respiração afiada, Hermione fechou o livro.

A verdade afundou-se através dela enquanto estabilizava sua respiração, como uma pedra caindo cada vez mais fundo em águas escuras. Os Malfoy tinham que fugir. Se a Verdadeira Ordem viesse atrás dela, não haveria tempo para explicar — nenhuma garantia de que eles não atirariam para matar sem pensar duas vezes. Mas se os Malfoy estivessem escondidos em segurança, Hermione poderia se concentrar na tarefa que tinha em mãos.

Se houvesse muitos que precisavam ser libertados, ela os libertaria. Se houvesse Comensais da Morte escondidos, ela os expulsaria. E quando a poeira baixasse, ela poderia explicar os grandes esforços que todos os três Malfoy fizeram para mantê-la segura e ilesa — e no caso de Draco e Narcisa, para ajudar a Verdadeira Ordem.

Mas esses eram problemas para outra hora. E, por enquanto, seu tempo estava se esgotando.

Mesmo que houvesse uma boa alternativa, ela não poderia negar aquilo a Narcisa — não quando ela segurou a mão de Hermione e implorou pela vida de seu filho. Narcisa, que nunca pedira nada além de sua companhia; Narcisa, que a salvou de Dolohov e dividiu sua varinha entre os jornais que recebia no café da manhã.

Narcisa havia pedido algo a ela, e ela o faria. Manteria sua palavra.

Amanhã de manhã, Hermione se despediria. Ela tomaria o antídoto da tatuagem, e Monstro a aparataria no Largo Grimmauld.

De acordo com Narcisa, a transferência das escrituras do Largo Grimmauld foi selada mediante solicitação. Ninguém sabia que havia voltado a pertencer aos Malfoy, exceto pela família imediata e aqueles que moravam lá.

— Bellatrix está ciente, mas acredita que a propriedade está desocupada — Narcisa contou. — Mesmo que ela suspeite, não será capaz de encontrá-lo. Está sob um Feitiço Fidelius.

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