O Leilão [DRAMIONE]

Capítulo 8

Nota da tradutora: Tudo bem, pessoal? Eu estou amando ver as teorias e opiniões de vocês!

Boa leitura!

Alerta de gatilho: referências à suicídio e violência moderada.

Crédito da capa: nuta_nchubik (instagram) ou nchubik (tumblr).

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O café da manhã apareceu, na manhã seguinte, com Narcisa Malfoy. Ela acompanhou Hermione até a sacada, enquanto Remmy preparava a bandeja com o desjejum e o bule de chá. Ela analisou o terreno, procurando por pontos fracos enquanto Narcisa falava.

Depois da calmaria, Hermione decidiu se arriscar:

— Eu... Eu não tenho certeza se você pode responder essa pergunta — começou. — Mas estive me perguntando sobre meus amigos.

Narcisa se virou.

— Sim?

— Onde eles estão? — A morena hesitou antes de prosseguir: — Como eles estão?

Hermione se sentou tão imóvel quanto uma pedra. Narcisa levantou uma sobrancelha, abriu a boca e parou.

— Hm... Sim, entendo... — ela murmurou.

— Eu só estou perguntando, porque estava inconsciente durante o Leilão — Hermione disse. — Até o meu... lance. — Ela olhou para o extenso gramado.

— Sim, claro. — Os olhos de Narcisa deslizaram sobre ela. — Naturalmente, você ficaria curiosa. Vou fazer meu melhor para conseguir essa informação.

Hermione sorriu em agradecimento e, quando seus olhos voltaram para o bolinho de cranberry e chá, ela se sentiu enjoada graças a culpa.

O que Gina estava comendo de desjejum hoje? Quando foi a última vez em que Luna tomou uma xícara de chá?

Onde Rony estava?

Ela passou o resto do domingo lendo, olhando pelas janelas e em sua banheira. Após Remmy entregar seu jantar, alguém bateu na porta.

— Entre — ela disse, levantando-se para receber Narcisa, como sua mãe lhe ensinara.

Draco Malfoy abriu a porta.

Seu coração vibrou contra as costelas, enquanto os olhos dele patinavam por seu rosto e ombros.

Muito mais alto do que ela se lembrava. A pele ainda era pálida e fina, como no sexto ano, como se ele não tivesse tido uma noite de sono decente. Ele estava usando preto. Não o uniforme de Comensal da Morte, mas um cardigã preto. Calças pretas e coturnos. Muito similares aos itens que ele vestira na biblioteca, como se aquele fosse seu uniforme para dias de folga.

Os olhos dele varreram o quarto, pousando em coisas que ela mexera. Uma pilha de livros na base de sua estante, esperando para serem reorganizados. Os sapatos que ela usara na caminhada com Narcisa, no dia anterior, e que agora estavam ao lado do armário. O modo como os lençóis estavam amarrotados, depois dela ter tentado arrumar a cama.

Hermione permaneceu parada, apoiando-se no encosto da poltrona, seu jantar pela metade na mesa. Os olhos dele foram até ela novamente. Ela observou-os se desviarem rapidamente para suas meias e calças jeans trouxas, como um piscar.

— Minha mãe disse que você tem questionamentos.

Não. Não, não, não, Narcisa. Não era isso que ela queria.

Ela engoliu em seco, e a primeira pergunta que saiu, sem que parasse para pensar, foi:

— Onde a Pansy está?