2- A Chegada em honoha

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Depois de horas de caminhada finalmente avistei a tal vila, de longe ela parecia ser muito bonita e bem estruturada, só não consegui ver muito bem, pois, já estava de noite quando cheguei. É a vila realmente era mais longe do que eu pensava e carregando minhas malas só piorou a situação.

Me iludi pensando que chegaria aqui durante o dia, mas pelo menos ninguém me atacou, acho que essa vila precisa de mais segurança, como eles deixam qualquer um se aproximar tanto da vila, essa hora da noite e o Madara teve a cara de pau de me falar que aqui era mais seguro, mas acho que a verdade, é que ele me quer perto dele. Ou Madara já deixou avisado que eu viria, vou fingir que acredito nisso e fingir que aqui realmente é seguro, mas uma coisa que não posso negar é que aqui tem muitos ninjas incríveis, todos do meu clã estão aqui e por mais que eu odeie admitir o senju's também são incríveis, não é atoa que eles eram o nosso maior viral.

Quando cheguei bem perto da entrada logo vi Madara, fui correndo em sua direção, ele também correu para me abraçar. Apesar de muitos o odiarem e acharem que ele é mal humorado, sério ou ruim com outras pessoas, não o enxergo assim, pelo menos comigo ele completamente diferente, pois já passamos por muita coisa juntos e temos um carinho enorme um pelo outro.

Nós abraçamos por algum tempo, ele separou nosso abraço e me disse sorridente.

Madara: -Estava morrendo de saudade de você.

Ver ele sorrindo assim e tão bom, porque sei o quanto ele me considera importante pra ele, pois Madara não demonstra ter sentimentos "alegres" para ninguém, muito menos de carinho, ele deixa transparecer somente os sentimentos mais "amargos" possíveis, como ódio e desprezo, mas comigo é diferente ele sempre foi super carinho, atencioso e protetor, e eu meio peguei um pouco disso de não demonstra sentimentos dele, digamos que foi a convivência (rs).

Nós só agimos assim quando estamos sozinhos, é como se fosse nossa maneira de nos proteger e fingir sermos inatingíveis, assim ninguém tentaria fazer mal a gente com base em nossos sentimentos. Já acostumamos, esse é nosso jeito de agir, sempre o mais frio possível, mas as vezes é cansativo, então quando estamos só nos dois, podemos ser nós mesmos, conversamos sobre tudo, treinamos, desabafamos, mas na verdade normalmente sou eu quem fala mais.

S/n: -Eu também estava Madara, é bom te ver sorrindo assim.

Ele riu.

Madara: -Se continuar falando assim vou fechar a cara pra você também, brincadeira, é bom poder ser eu mesmo com você.

Eu sorri atenciosamente, ele sabe que sinto o mesmo. Acho de todas as pessoas que já passaram na minha vida, ele se longe é a pessoa que mais me entende.

Madara: Tá agora chega desse papo meloso pra você não ficar mal acostumada, vamos para minha casa, já deixei tudo pronto pra você e dá aqui essas malas, você deve estar muito cansada de carregá las a viagem toda.

Óbvio que eu não recusei a ajuda, eu realmente estava muito cansada, ele pegou as malas da minha mão e começamos a caminhar para dentro da vila, enquanto caminhávamos ele foi me contando como funcionava as coisas na vila e o que tinha de bom por lá.

Logo chegamos a uma casa bem grande que tinha um símbolo que se não me engano era de um cargo da vila chamado hokage, Madara já havia me falado sobre, mas quando olhei logo abaixo vi um símbolo do clã senju. Parei de andar na hora e Madara me olhou com uma cara confusa.

S/n: -Madara não acredito! Você tá morando com esses caras? A gente vai morar com eles? Você sabe o quanto não suporto eles, não sei se consigo conviver com eles, só de pensar em tudo que já fizeram com o nosso clã me dá um ódio e uma vontade colocar fogo nessa casa. Você poderia pelo menos ter me avisado né porra! -Gritei com ele.

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