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Flash back on:

D: Oque aconteceu??? A gente transou?

J: Claro que não, não sou tão filho da puta, você vomitou na sua roupa, essa lingerie é uma que comprei, não vi você tomar banho pois me virei e essas marcas você disse que eram do negócio do Lauro...

Então me lembrei e fiquei mais aliviada.

D: desculpa

Flashback off

Fiquei sem jeito com tudo o que aconteceu, então botei minha roupa e decidi ir para casa. Chegando lá, vi meu pai sentado na poltrona, como se fosse um mafioso mesmo, fumando um charuto cubano, não aguentei e caí na risada.

Wal: Você está bêbada? - perguntou me deixando tensa.

Duda: Não pai, só achei engraçado chegar em casa e te ver assim - eu realmente não estava mais bêbada.

Wal: Você lembra que amanhã vocês vão fazer a prova do vestibular né? - meu corpo gelou, fiquei imóvel e não consegui responder a pergunta que ele havia me feito. - Maria Eduarda?

Duda: Hã?... Sei, claro. - menti.- Mas achava que íamos fazer só na semana que vem, na segunda leva pai.

Wal: Que segunda leva? Isso não existe não... A sua prova é amanhã dia 14 /1 , atrasada ainda. - ele disse.- o reitor é meu amigo, então liberou uma segunda oportunidade.

Duda: Ah! Ok pai, agora faz mais sentido.- respondi finalmente entendendo.

Subi para meu quarto, tomei um banho demorado, coloquei uma camisola, peguei meu notebook, sentei na cama e fui olhar o site da Universidade. Não achei nada demais, mas gostei. Fiquei fuçando outras coisas, por exemplo o Facebook do Emerson, que tinha DUAS fotos com Isabela, eu juro que senti meu sangue ferveu. Não era por ciúme besta, não, mas sim porquê na foto eles estavam muito íntimos.


Ele sabe que eu não vou com a cara dela e faz isso?

Eu estava puta de ciúmes, isso sim. Mas decidi deixar pra lá e ir dormir para a prova do vestibular, mesmo sendo online, a prova seria lá pras seis horas.

Me deitei mas não dormi direito, pois quando finalmente consegui, o meu celular toca me acordando. Resmunguei, mas não tive muito pra onde correr, já que meu pai socou a porta umas três vezes. Não é exagero.

Levantei, fui ao banheiro ainda de camisola, tirei a mesma, liguei o chuveiro deixando-o em uma temperatura agradável e tomei um banho relaxante de mais ou menos 40 minutos.
Quando acabo me seco sem pressa, me enrolo na toalha e saio para o quarto. Assim que abro a porta dou de cara com Leonardo, sem camisa, com a mão na maçaneta.

Duda: Não sabe bater, caralho?— pergunto irritada.

Leo: Foi mau, mana.— responde constrangido.

Duda: Tá, de boa. - bufei. - Da licença, tô com pressa.- falei o empurrando.

[...]

Depois de me vestir novamente, abri o notebook e fui fazer a tal prova. Ok. Assim que acabei, decidi escrever textos em um blog onde desabafo, e ninguém sabe a existência. Quando achei que, finalmente iria passar o dia tranquila, meu celular toca.

Vulgaridade em pessoa [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora