Duda on :
"Quando você está na faculdade, os anos passam rapidinho." Foi o que minha ex-sogra/ atual madrasta me disse assim que comecei meu primeiro ano. Mas o que nós duas não contávamos seria que minha mãe ficaria infectada com uma doença extremamente perigosa e que ficaria assim por meses. Depois de seis meses fazendo acompanhamentos e tratamentos médicos, chegaram a conclusão que, agora, a única e melhor coisa a ser feita seria apenas esperar o pior... Que todos já sabem o que é.
OK, ela foi uma péssima pessoa, mas em momento nenhum desejei que isso acontecesse. Estava indo para aula só com o corpo, minha cabeça estava completamente aérea, pensando nela...
XxX: Não é mesmo, senhorita Eduarda... - Perguntou o professor. – Eduarda?
Duda: Desculpa professor, minha cabeça está um pouco longe, minha mãe está cada dia mais perto de morrer, já que esta com uma doença que, segundo os médicos, tende a ser pior que câncer.
Professor: Entendi, eu sinto muito. – ele disse. – E o que a senhorita está fazendo aqui ainda?
Duda: Ué... Vim para sua a... – fui interrompida.
Professor: Sua mãe está morrendo e você vem para aula? – Ele disse um pouco incrédulo. – Não quero vê-la aqui nos próximos meses. E não se preocupe com atividades, pode fazer virtualmente.
Duda: Ok... Vou embora então... – disse já guardando minhas coisas. – Até breve prof.
Professor: Só mais uma coisa: você é minha melhor aluna, então, por favor, não me decepcione.
Duda: Show.
E saí...
No caminho para casa, enquanto eu ouvia alguma musica aleatória, fui pensando em tudo o que está acontecendo nos últimos meses, quer dizer, até outro dia eu odiava Patrícia e veja hoje... Estou muito preocupada com a mesma.
[...]
Quando cheguei senti um clima pesado, vi Regina chorando e fui até a mesma, que me explicou o que havia acontecido e senti o chão cair. Como assim?
Como não conseguia acreditar e estava andando de um lado para o outro da sala, meu pai pegou minha mão e me levou até o quarto. Depois de ele me explicar tudo eu só consegui chorar, como uma criança de cinco anos. Chorei até dormir.
[...]
Dias depois do funeral voltei para a faculdade, mas o professor me disse que eu precisava do luto e que era para eu continuar da forma que eu estava. Não entendi nada, mas aceitei.
...
Uns quatro anos depois eu já estava no final da faculdade, e no fim do ano já iríamos nos formar. Passou tudo muito rápido, então decidimos fazer uma viagem de despedida. Ficaríamos uns três dias em uma chácara, curtindo os últimos momentos juntos e como iríamos viajar em dez pessoas não sairia caro.
Na sexta feira, depois da aula (eu já havia voltado para as aulas presenciais) nos dividimos em dois carros, cada carro duas pessoas e demos partida para o local. Logo chegamos a casa, na verdade era uma casa de praia localizada em Maresias. Dividimos-nos no quarto e pronto.
Passamos à tarde de sábado inteira assando carne e bebendo as bebidas que os meninos traziam. Em cinco horas a casa estava um caos total, com garrafas, pratos, biquínis, shorts e etc. espalhados por todo canto. À noite começamos tudo de novo, mas dessa vez de forma "decente". Resolvemos ir a um quiosque, bem chique para tal, que havia ali no local. Por incrível que pareça todos estávamos com roupas tropicais. Depois de tirar varias fotos saímos.
Chegamos ao local e, obviamente, pedimos uns drinques diferenciados. A garçonete estava com o pé atrás de nos servir, já que estava claro que estávamos completamente bêbados.
Gabi: Ah, sério que vocês vão ficar nessa...? – respondeu. – A gente já tem mais de 18 anos, na verdade alguns de nós já estamos na casa dos 30, né PH?
PH: Ah que saco, Gabriela, toda vez tu me dedura pra geral. – reclamou. – E se eu falar que tu tem 28, o que tu vai achar?
Gabi: PORRA QUE SACO, PEDRO HENRIQUE!!! – ela gritou, levantando e voltando para a casa.
Assim que ela saiu, eu o fuzilei com o olhar. Ele não é tão idiota assim para acabar com a noite por causa de uma briguinha besta.
Wesley: Ah PH, tu vai deixar ela ir embora mesmo? Tu mesmo me disse que tá curtindo ela. – questionou. – E agora vai vacilar?
PH: Mas ela que começou.
Duda: Ah para, né? Tá todo mundo bebo, ph, para de fazer caso. – tentei ajudar – Se fosse um bagulho realmente sério, eu te daria razão, e você sabe, mas isso aí tu ta fazendo tempestade em copo d'água.
Alissa: Exatamente, mas amiga, vamos ver como a Gabi está, por que ela saiu daqui meio chateada.
Vinicius: As meninas precisam de ajuda?
Pietra: Não, valeu Vini. – explicou. – Esse papo é pra garotas só.
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Voltamos todas para a casa, enquanto eles ficaram bebendo. Eu ficaria surpresa se eles viriam atrás, mesmo sabendo que seria conversa feminina. Enfim, entramos e fomos até o que estava tocando apenas Sandy e Junior *sim ela ama isso kkkkkk*.
Duda: Toc, toc. – disse batendo na porta. – Podemos entrar?
Gabi: Você pode, elas não. – respondeu. – Desculpe meninas.
Duda: Então, meu anjo, o que aconteceu para você e o PH ficarem trocando farpas no meio do role que tava...
Gabi: Ah amiga, não foi nada... A gente tinha discutindo na quarta, decidimos ficar sério, mas ele tá preferindo trocar olhares com a garçonete. – respirou fundo. – Então eu soltei aquilo pra mulher nem dar idéia nele.
Duda: Amiga, aquela ali se chama Mia, e é lésbica. – respondi rindo. – Ta tudo bem.
Gabi: Ai que vergonha, ainda bem que a gente vai embora na segunda. E aí eu vou começar a arrumar minhas coisas para ir morar em outro país. Começar uma vida nova.
Duda: Arrasoooou! – gritei. – E eu pretendo fazer o mesmo, inclusive vou pra frança, já sou diplomada mesmo, então vou cuidar da empresa do meu pai lá.
Ela se calou...
Gabi: Amiga, tu sabe que terá que fazer outra faculdade lá né?
Duda: Sei claro. – ri. – Vamos voltar pro quiosque.
Gabi: Vou colocar um vestido maravilhoso, PH vai babar.
Duda: Me empresta uma roupa?
Gabi: Claro!
Demoramos mais de duas horas para nos arrumar, olhamos o relógio já passavam das duas da manhã.
Decidimos usar roupas iguais ( ela tinha e não se importou de emprestar) : eu estava com o boddy preto e ela com um rosa, ambos de alcinha e coletes de cores invertidas (rosa e preto). Os shorts eram pretos e saltos também. Estávamos incríveis...
Nota da autora: Se não gostou dessa passagem de tempo, vem escrever pra mim ok?
DEMOREI MAS POSTEEEEEEEEEEEEEEI, ESPERO QUE GOSTEM. <3
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Vulgaridade em pessoa [COMPLETA]
Short Story✨Sinopse: "Essa é a história de Maria Eduarda, que durante anos vem sendo abusada física e psicológicamente por seu primo Luan, até que ela decide se abrir com a família e acaba sendo nomeada: Vulgaridade em pessoa, então resolve fechar pro mundo. E...