Dermolipectomia

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Boa leitura

  Jungkook não podia acreditar quando aqueles dois policiais entraram dentro do quarto com tudo e o mandou colocar as mãos atrás da cabeça. O alfa tremia como um pinscher, a única diferença entre os dois, era que Jeon não era tão bravo assim.

— Com quem estava? — O policial perguntou.

— PJ. — Respondeu sem pensar duas vezes.

— Como era o rosto dele?

— Não sei. — Jungkook estava com medo, seu foco estava todo em controlar o cheiro, qualquer passo em falso estaria fodido. — A gente veio até o quarto o ômega me vendou e...

— Não quero saber da sua foda, garoto. — O policial ergueu a mão o interrompendo. — Se ver ele, basta me procurar.

Não deu tempo do alfa pegar o cartão que o tira lhe mostrava, o corpo dos dois policiais foi de encontro ao chão em minutos.

— Cadê ele? — Um homem de voz grossa, aquele timbre lembrava alguém, adentrou o quarto depois de ter atirado nas autoridades. — O que você fez?

Jungkook não reconheceu o cara, era familiar, mas não conseguia saber de onde ele era, além de que este estava com o punho armado pronto para lhe socar a qualquer momento, não era hora de pensar de que lugar conhecia o mais alto.

— Relaxa V.

Jeon nunca ficou tão feliz em ver o Jackson na vida, poderia até beijar o amigo. O tal alfa que tinha o apelido de V, soltou o mais novo.

— Se explica, Jungkook. — Jackson pediu.

— Olha Jack, estávamos conversando e então ouvimos o tiroteio, ele pediu para que eu não dissesse nada e em seguida pulou a janela. — Jungkook explicou de forma rápida e afobada.

— Ok! Então nós vamos...

— Vamos, PJ mandou uma mensagem. — V saiu do cômodo rapidamente. — Rápido Jackson polícias estão perseguindo ele.

— Estou indo. — Wang olhou para o alfa em sua frente mais uma vez. — Mark te levará para casa, ok? Esquece o que viu aqui Jungkook e comente com mais ninguém.

E Jeon fez o que lhe foi pedido, deixou que Mark o levasse até em casa, se despediu dele, tirou aquelas roupas, tomou um banho e quando se deitou lembrou do que o líder da Black Swan havia lhe dito. Rolou sobre a cama até encontrar o celular e mandou uma mensagem para Park.

(...)

   Taehyung andava pelos longos corredores daquela escola de artes, alguém cantava em um microfone acoplado nas caixas de som do ambiente e o alfa sabia bem quem era. Seus passos começaram a ser mais ágeis assim que descobriu o que estava acontecendo, quando voltou a si, estava correndo até a sala onde o mais velho treinava, mas ele não estava lá, ao invés disso, Jimin se encontrava em um cômodo onde uma das paredes era um grande vidro dando a oportunidade dos outros alunos assistirem o que ocorria dentro do cômodo, e aquele corredor estava cheio deles querendo ver seu amigo.

   Diferente das outras pessoas, Tae não foi impedido de entrar no local por Lalisa, ao invés disso recebeu um sorriso encorajador por parte da beta e parou ao seu lado.

— Ele está empolgado.

— Faz anos que eu não vejo isso acontecer. — Informou para a mulher.

— Anos? — Perguntou curiosa.

— Anos. — Tae agora encarava o amigo de forma séria. — Nunca achei que o escutaria cantar de novo, mas não sei se gosto do motivo.

— Cantar é algo ruim? — Lalisa agora estava focada no assunto. — Ou melhor, o motivo dele estar cantando é algo ruim?

A última dançaOnde histórias criam vida. Descubra agora