Prólogo

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Por volta das 17 horas, aconcheguei-me em minha velha cadeira de balanço em frente a janela do meu quarto, que me dava uma ampla visão da rua ali a frente

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Por volta das 17 horas, aconcheguei-me em minha velha cadeira de balanço em frente a janela do meu quarto, que me dava uma ampla visão da rua ali a frente. Inspiro e respiro demoradamente, ouço o farfalhar das árvores, como consequência da leve brisa soprando. A temperatura caindo aos poucos, prometia um outono bem mais frio que o esperado, eu estava sentada com os pés apoiados no assento, abraçando minhas pernas, enquanto meu queixo repousava sobre meus joelhos, usava um sobretudo pesado de algodão na cor vermelho, uma calça moletom cinza e meias que eu achava ridículas, mas foi um presente do meu falecido avô, então tudo que me lembrava ele, era um prazer usar. 

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Agosto de 2010 - Palavras de meu sábio avô ainda em vida, saudoso Mathias.

"Quando você crescer, deverá se lembrar de todos os meus ensinamentos e, de que você sempre será minha favorita, que seus primos não descubram. Fiz esta cadeira para você, pode usá-la para fazer o que mais ama, sentar em frente a sua janela vendo as estações mudarem, poderá observar tudo o que acontece na rua, já que você tem os olhos mais lindos e curiosos que já vi. Você irá descobrir, que em toda casa não haverá lugar melhor para estar, a não ser ali na sua velha cadeira, sempre que quiser ler, inventar suas histórias, ou simplesmente ficar quieta sentindo o vento soprar em seu rosto, sente-se e encontrará refúgio, e tão pouco poderá se esquecer de seu velho avô"

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              23 de setembro de 2015

"Querido diário, ughhh que clichê, vou tentar ao máximo não parecer aquelas bregas apaixonada

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"Querido diário, ughhh que clichê, vou tentar ao máximo não parecer aquelas bregas apaixonada. Não era possível que eu teria que enfrentar tanta coisa, e depois tudo acabaria, e eu simplesmente perderia no final, eu não alcançaria cada sonho que plantei desde a infância até........ Bom até um determinado momento, onde, eu nem sabia mais, se estava viva, ou "morta" em vida. Não fiquem  surpresos, mas eu nunca fui tão romântica, tão pouco sensível, dependia muito de com quem eu estava, como não tinha muitos amigos, sempre foi meu avô e eu, com ele eu me permitia ser eu mesma, frágil e sensível. Secretamente, eu pensava em conhecer alguém que pensasse como eu, que me compreendesse, e não me julgasse esquisita por meus gostos peculiares, alguém que amasse o outono tanto quanto eu, piegas não? Mas, o que vocês não sabem, é que, de fato, o outono esse ano, foi o melhor e mais intenso que vivi, e eu morreria satisfeita por ter vivenciado mais do que sonhei."

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