Você acredita em amor a primeira vista? Lalisa e Roseanne te provarão que sim, é possível acontecer, porque elas se apaixonaram assim que puseram os olhos uma na outra.
Não podemos prever o exato momento em que vamos nos apaixonar, e isso pode acont...
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26 de setembro de 2015
Rosé continuava a acariciar os cabelos de sua garota, de forma lenta e carinhosa, até perceber, que sua respiração estava ficando pesada, e suspirava vagarosamente, poderia jurar que a ruiva estava dormindo. Rosé analisava cuidadosamente, cada traço do rosto da sua namorada, pensando, como alguém poderia ser tão perfeita? Era difícil de acreditar, que ela era minha.
Cada mínimo detalhe era de uma beleza única, seus grandes olhos redondos, a franjinha levemente bagunçada, os cabelos longos e vermelhos, como eu amava o cheiro que ele tinha, similar ao aroma das folhas no outono, e os lábios carnudos e rosados, que eu sabia bem, o sabor que possuía, o maxilar perfeitamente moldado, poderia ficar assim por horas, apenas admirando minha garota, perdidamente apaixonada por seus detalhes e formas. Não havia memória melhor para guardar, o amor da sua vida deitada ali com você, dormindo serenamente, com um leve sorriso presente nos lábios, como se estivesse sonhando algo bom, e o que me deixava boba fora do comum, era saber que eu poderia facilmente, ser o motivo desse sorriso.
- Anjo, se continuar me olhando assim eu não levanto mais daqui! - Disse a ruiva ainda de olhos fechados e um largo sorriso no rosto, envolvida naquele carinho gostoso.
- Isso não seria má ideia, já que morremos uma longe da outra.
- Anjo, não quero ir embora! - Fiz beicinho.
- Amor, o que nossa mães pensariam se você dormisse aqui, você precisa ir! - Disse depositando um selinho em seus lábios macios. Por Deus! Eu nunca me cansaria de beija-la.
- Só mais quinze minutos amor, por favor! É um tédio ficar em casa sozinha, sinto sua falta o tempo todo, eu poderia me mudar para cá durante o dia, o que acha? - Perguntei com um sorriso malandro.
- Amor, ficou maluca? Bateu a cabeça, palhaça! - Retirei-a de cima de mim, e comecei a fazer cócegas nela, deixando-a vermelha e sem ar.
- Anjooooo, isso é golpe baixo. - Retruquei.
- Eu não resisti, desculpa! Mas você realmente precisa ir, posso tentar te visitar, assim você não fica entediada.
Ficamos alguns minutos deitadas, entrelaçadas, apenas aproveitando a companhia uma da outra, sem dizer nada. Palavras não se fazem necessárias, quando se tem alguém como Lalisa Manoban debruçada sobre seu peito, em uma linda bagunça de cabelos vermelhos, nossas respirações sincronizadas, era a única música que eu desejava ouvir pelo resto da vida.
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➸ Diário da Rosé ( 01 de outubro de 2015 )
"Eu não fazia ideia de como era amar alguém, de tal forma que o peito doía, até comprovar isso estando com Lisa. Ela era minha maior certeza em meio a tantas dúvidas, era a calmaria que meu coração ansiava, o seu corpo era o único que despertava todo o meu, seu abraço era o lugar mais seguro que eu já havia estado, e todas as vezes que nos beijávamos eu perdia um pouco mais de mim, para ser uma com ela. Ela se mostrava ser muito mais que minha namorada, éramos melhores amigas, cúmplices, nossos curtos momentos juntas, eram o suficiente para fortalecer nosso elo, comprovando que jamais me daria a outra pessoa, eu era dela e sempre fui. Formávamos uma espécie de combinação invejável, poderiam existir muitos relacionamentos incríveis por ai, e eu sabia, mas nada como o que tínhamos, o encaixe perfeito de uma quebra-cabeça que somente nós duas sabíamos montar. Eu tinha medo por tanta felicidade tão de repente, o pessimismo andava lado a lado, com a minha tentativa de ter coragem para lidar com qualquer situação que viesse a surgir, Lisa me passava tanta segurança que fazia com que eu me questionasse, até que ponto eu a merecia? Nunca estaria em meus planos machucá-la, se fosse necessário machucaria a mim mesma para evitar, mas, a vida nos mostra que não temos poder de escolha em determinadas situações, eu poderia estar errada em meu pensamento, no entanto, era o que me parecia certo, mantê-la comigo naquele momento seria egoísmo da minha parte, ela era boa de mais, eu a amava muito para submete-la a tal situação, ela não! Minha garota merecia mais. E logo descobri, que foi a decisão mais tola que já havia feito em toda minha vida".