𝐓𝐄𝐌𝐏. 𝟏 𝐄 𝟐━ Aquelas garotas deveriam ser as fadas mais poderosas das dimensões. 𝐕𝐞𝐫𝐨𝐧𝐢𝐜𝐚 era a Princesa de Averno e uma fada da histeria, conhecida pelo controle da escuridão e o que se escondia nas sombras. 𝐀𝐧𝐞𝐥𝐢𝐬𝐞 era fria e...
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AQUILO NÃO FAZIA PARTE DO PLANO, Veronica tinha certeza disso. E ela tinha mais certeza ainda de que Anelise a mataria — ou mataria o responsável por ter feito aquilo: mantê-las em quartos separados.
Ela não fazia ideia de onde Anelise ou Beatrix estavam, mas obviamente não estavam juntas. A suíte para a qual Vero foi direcionada já estava sendo ocupada por mais cinco garotas. Felizmente, a porta estava aberta quando chegou.
Ele estava agitado, suas colegas de quarto decorando o espaço com seus pertences que as faziam lembrar de casa.
Vero achou a única cama ainda disponível no cômodo, percebendo que era no mesmo espaço em que duas outras garotas estavam. Uma era a mesma ruiva de antes e a outra um garota negra que vestia um vestido cujo modelito Vero achou lindo.
Quando entrou, a segunda garota parecia ter acabado de salvar a ruiva de uma vídeo-chamada desastrosa com os pais.
— Pode me chamar de salvadora — disse ela. — Ou de Aisha. Queria ficar de boa contigo para não dar uma de Senhora das Moscas. Eu quero saber por que acham que você está nos Alpes?
— Meus pais são humanos e acham que Alfea é um internato na Suíça — respondeu, contida.
— Pais humanos, filha fada — estranhou.
— A Srta. Dowling disse que tem uma fada em algum lugar da minha árvore genealógica com uma linhagem mágica adormecida. A propósito, me chamo Bloom.
— E você? — perguntou Aisha, atraindo a atenção de Veronica para ela perceber que falavam com ela. — É a princesa de que as pessoas estão comentando, não é?
— Me chamar de Vero é bem mais fácil do que com o meu título — respondeu ela, tentando ser amigável.
— Espera — pediu Bloom. — Você é uma princesa de verdade?
Veronica assentiu.
— Princesa de Averno — deu de ombros. — É só um título com vários benefícios.
— Averno? — repetiu. — É uma das Dimensões?
— Averno não é uma dimensão — respondeu Aisha, se intrometendo. — É difícil explicar, mas é a coisa mais perto do Inferno.
— O Inferno existe?
— Se ele existe, Bloom, esse lugar é Averno — declarou Vero, sombriamente.
Tirando seu celular do bolso, Vero caminhou para o outro espaço onde uma garota baixinha decorava o lugar com plantas, digitando uma mensagem para Anelise e perguntando onde ela e Beatrix estavam. Foi tempo o suficiente de ver uma outra garota loira saindo do quarto.