𝐓𝐄𝐌𝐏. 𝟏 𝐄 𝟐━ Aquelas garotas deveriam ser as fadas mais poderosas das dimensões. 𝐕𝐞𝐫𝐨𝐧𝐢𝐜𝐚 era a Princesa de Averno e uma fada da histeria, conhecida pelo controle da escuridão e o que se escondia nas sombras. 𝐀𝐧𝐞𝐥𝐢𝐬𝐞 era fria e...
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ANELISE não estava fazendo progresso. Era irritante como, em semanas, não conseguiram descobrir nada. Congelar seus corpos não estava fazendo efeito, não desacelerava as reações em seus corpos ou os matava. Ela queria testar o poder de Veronica neles, mas seria uma tarefa difícil.
Ela ouviu o som de saltos estalando no piso, se aproximando da bancada de estudos onde estava. Uma poção fervilhava no béquer, extraindo sua essência para observar o que acontecia. Ela só ficaria pronta em algumas horas. Já deveria ser quase três da manhã, e Anelise sentia seus olhos pesarem.
— Já conseguiu alguma coisa? — perguntou Rosalind, colocando uma pilha de livros ao seu lado.
— Eles não responderam ao meu gelo e nem as poções anteriores — respondeu ela, negando. — Podia deixar Beatrix ou Veronica tentar. Talvez choques gerem alguma resposta, ou a histeria de Vero poderia deixá-los conscientes.
— Não, elas não devem tomar conhecimento disso — afirmou, a voz fria. — Confiei em você com isso, Anelise, porque é minha filha e cumpriu sua missão.
— Elas também cumpriram — argumentou. — Se não fosse por Beatrix, não teríamos te encontrado. Ou Veronica com os Queimados... Estão desconfiadas, sem entender por que estão ficando de fora.
Rosalind puxou a banqueta ao lado de Anelise, sentando-se. Ela pousou a palma de sua mão em cima da de Anelise, sentindo como seu corpo era frio. Ela não se lembrava daquela sensação, nas suas memórias, sua filha era sorridente, feliz, amável... Não aquela fada sem emoções.
— Preste muita atenção no que vou te dizer — mandou Rosalind. — Beatrix quer informações que estão além do nível de compreensão dela. E Veronica... Ela se livrou dos Queimados, mas foi a última vez que teve contato com Averno. Não conseguimos contatar seu pai desde que assumi o controle de Alfea.
— Valtor? — exclamou, sem entender. — Acha que ele te traiu? Traiu a Rainha Luna?
— Ainda não sei — respondeu. — Amanhã, quando forem transferir Saul, quero que leve Veronica com você. Precisamos dela do nosso lado, mas o poder dela vai muito além do que imaginamos.
— Veronica odeia missões dos especialistas.
— Não me interessa — declarou, por fim. — Lide com ela, se for necessário.
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VERONICA estava dividida entre odiar ter que estar na missão e feliz por ter saído um pouco de Alfea. Ela tinha recebido trajes parecidos com os dos especialistas, entretanto a proteção em seu peito era branca, deveria ser um código para identificarem-na como uma fada, já que Anelise estava vestida da mesma forma.
Tinha alguns jeeps com especialistas espalhados na prisão onde foram buscar Saul. Vero estava no meio entre Dane e Riven, os braços cruzados enquanto chutava algumas pedrinhas no chão, devidamente entediada. Riven estava tentando manter a calma. Sua namorada estava ali, então ele se preocupava com a segurança dela — apesar de Vero ser mais do que capaz de se proteger sozinha. Além disso, ele não queria parecer fraco na frente dele. Caramba! Ele namorada a própria princesa de Averno.