Prólogo

10 0 0
                                    

Notas:
A história se passa no universo original, mas vamos combinar que o Tio Kuru tem sérios probleminhas com roteiro e coesão. Dito isto, fiz uso da licença poética e aqui, dos Bronze Boys, só o Shun, o Ikki e o Hyoga são filhos do vovô Kido.
Quanto ao treinamento deles também dei uma adequada. Aqui, dos 7 (feitas as observações sobre cada personagem) aos 10, os meninos treinaram o desenvolvimento do cosmo e conhecimentos comuns, como línguas, história, etc. Dos 10 aos 17 anos, o treinamento passa a focar consideravelmente mais na coisa física mesmo, sem deixar de lado as atividades anteriores.

-----

É dito que a vida é feita de escolhas. Em alguns casos, essa é uma meia verdade. Quando a escolha envolve mais do que "só" o indivíduo, quando há algo maior em jogo, existe apenas o correto a ser feito.

Em uma guerra, as histórias, os anseios e os sonhos de cada um são engolidos por algo maior e mais urgente. Não se trata apenas de vencer, não mesmo. Trata-se de preservar o que se crê, de manter vivo um ideal, mesmo que não seja possível usufruir do depois, mesmo às custas da própria vida.

No lugar que deveria ser a última morada dos justos e bondosos a batalha final teve início. A determinação ferrenha levada ao limite. As perdas, sacrifícios  e aprendizados do caminho que os levou até ali ainda vívidos e latentes, como uma lembrança constante do que estava em jogo. Recuar não era uma opção. Não quando tanto já havia sido feito, não quando tantos outros, guerreiros valorosos e corajosos, haviam tombado em prol do ideal em comum. 

No embate final, a espada encontra a carne, mais um sacrifício, o último antes do desfecho. A vitória veio, mas não se sabe sobre os vencedores; a eles, por hora, apenas a gratidão dos que ficaram. E lá no fundo, a esperança de não ser necessário realmente dizer adeus.

Depois do fimOnde histórias criam vida. Descubra agora