- Me esqueci totalmente do porquê decidi ensinar você, Potter. – Reclamou Snape pela terceira vez ao dia, nenhuma novidade.Os dois caldeirões pretos ferventes em minha frente, com duas Felix Felicis sendo concluídas por mim, fez-me soltar uma leve risada da frase soltada pelo professor. Sabia que ele apenas estava irritado pelos alunos de Hogwarts que não sabiam teoricamente de nada sobre Poções.
- Você sabe que me aceitou, pois sou bom Severus. Não é todo mundo que está fazendo ou tem a capacidade de realizar três maestrias ao mesmo tempo aos dezessete anos. – Falo enquanto terminava de mexer no sentido anti-horário a poção.
- Hm – Ele resmunga um pouco e se inclina para ver o líquido. – Se todos os meus alunos tivessem metade de sua capacidade em minha disciplina, eu teria poucas dores de cabeça, infelizmente, só alguns membros notáveis de minha casa os tem.
Acabo sorrindo e começando a despejar aquela substância prateada em um vidro adequado. Estava acostumado a ter Severus reclamando a cada segundo, pois estou como seu aprendiz desde os meus três anos, então desde sempre venho praticando a arte das poções. Raramente, Severus entrava na sala de aula do meu padrinho, Sírius, e me ensinava um feitiço ou outro de transfiguração. Era divertido ver ele tentando ensinar feitiços.
Pois é, parece meio inacreditável que Snape e Siriús tenham conseguido se acertar depois dos anos em Hogwarts, mas eles entraram em um consenso assim que meus pais morreram. Pois, em primeiro lugar, era cuidar do afilhado deles e, mais tarde, ensinar-me e proteger-me, as inimizades ficariam para mais tarde.
- Você já preparou a Wolfsbane para Lupin? – Ele perguntou ao tempo que conjurava uma pilha enorme de pergaminhos, imaginava que aquelas seriam algumas das milhares de provas que ele corrigiria, desejava boa sorte ou boa paciência em minha mente naquele momento.
- Já sim, a deixei já na cozinha para ele poder pegar. – Pensei no meu professor de defesa lobisomem. Remus era o centro lógico-sentimental da Mansão Black, ou seja, todas as decisões importantes eram julgadas por ele, pois, teoricamente, ele era o mais sensato dos três adultos daquele local. – Aliás, não perca a paciência com os seus alunos, coitados, devem morrer de medo de você.
A porta é aberta agressivamente, a qual solta um estrondo quando bate na parede e, com os reflexos obtidos de anos de prática, ergo minha varinha em direção do som. Porém quem vejo com os cabelos bagunçados e um sorriso no rosto era meu padrinho.
- Não me digam que levaram um susto? – Sírius pergunta soltando risadas.
- Sutileza não foi encontrada em você, Black. Agora, se vocês dois me derem licença, eu tenho meio mundo de testes, feitas por bruxos com uma inteligência duvidável, e tenho um curto prazo. Tchau. – Disse Snape levantando nos empurrando para fora do local e fechando a porta em nossa cara.
- Acho que você acabou irritando o morcegão. – Com a poção da sorte ainda em mãos, encaro Padfoot.
Sírius tinha se recusado a parar com os apelidos deles após a morte de meus pais e, mesmo eu não tendo um nome certo criado por ele, não me incomodava, sabia que esses apelidos era a marca daquela era de Hogwarts, não dá minha que nunca existiu.
- Que nada afilhado, você sabe que ele me adora, só está puto por causa dos alunos, como sempre e todo sempre. – Ele me abraçou pela lateral e começamos a caminhar em direção a sala onde me dava a matéria de transfiguração. – Por sinal, qual é essa poção que está em sua mão? Algo para mim?
Acabo soltando um largo sorriso em sua direção. Eu agradecia todos os dias por nunca ter sentido uma real falta dos meus pais, já que fui criado por três homens diferentes que me cuidaram como se fosse seu filho, mesmo com as suas personalidades totalmente distintas.
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Professor Potter
FanfictionEm uma realidade em que o Lorde das Trevas foi, de fato, morto por Harry Potter na noite do Dia das Bruxas de 1981. O Garoto-Que-Sobreviveu foi morar com os amigos de seus pais, Sírius Black, Remus Lupin e Severus Snape, onde ambos os magos decidira...