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Ruggero


Estou suando quando termino de trocar a fralda malcheirosa do meu filho. Bem, não estava
perfeita, mas deixo a roupa para karol colocar, ele não me permite. Depois da décima tentativa
eu consigo, porque suas pernas não ficam paradas nunca, e como o bebê precoce que ele é, vive
virando o tempo todo e tentando nadar. Nado peito, diga-se de passagem.
Coloco-o em um ombro e sua roupinha no outro, e saio para a sala onde minha mãe e
Karol  estão acomodadas. Eu tinha me oferecido para a tarefa porque sou capaz de trocar uma
simples fralda. Ele tem três meses, mas parece que tem um motorzinho no seu corpo. Ele tem os
olhos mais inocentes que já vi, é uma mescla dos olhos verdes de karol  com os tons dourados
dos meus, isso dá uma linda mistura  de um verde esmeralda  perfeito. Eu só poderia fazer algo perfeito. Isso é um
fato.
— O que você fez? — karol levanta e vem pegar o molequinho sapeca dos meus
braços.
— Troquei a fralda, ora! — digo, olhando para ele, não estou vendo nada de errado com
ele.
— Ruggero , ele está nu — ela repreende. Ela o tira dos meus braços, e a fralda, que passei
meia hora tentando colocar, cai pelas pernas de Matteo .
— ele pode pegar um resfriado. Olhe isso, sem a fralda,
Ruggero .
— Aqui, o resto da roupa, não pude controlar suas pernas, era isso ou usaria fitas adesivas
para prendê-las na cama. — Olho abismado para o bumbum nu à minha frente — Tinha feito um
trabalho bem-feito com essa fralda.
— Deus! Um bebê de três meses tem controle sobre você — ela senta, o coloca nas pernas
e rapidamente o veste. O malandro só fica quieto olhando para ela.
— Isso é um complô — resmungo e ouço mamãe rir. — Ele não facilita minha vida.
— E era esse o homem que queria um filho sozinho, sem mãe? — karol  pergunta, me
olhando feio.
— Hum, bom, ia ter uma babá — digo em minha defesa.

— Ainda temos uma babá — ela aponta. Ela entrega Matteo para minha mãe, que está
olhando com ar sonhador para ele, e o sufoca de beijos quando o pega no colo.
— Filho, seu pai quer que todos vão para nossa casa no fim de semana. Comemoração
atrasada do casamento, já que os convidados não tiveram a presença dos noivos. — diz mamãe,
levantando a cabeça da barriga do bebê. Seus cabelos sempre impecáveis estão uma completa
bagunça das mãozinhas especialistas em pegar cabelos.
— Claro. Assim, apresento o novo membro do clã Pasquarelli . Futuro CEO da pasquarelli  —
digo, orgulhoso.
— Amor, ele só tem três meses. — karol  diz inutilmente, porque finjo não escutar.
— É de pequeno que se faz um CEO, amor — recito o ditado — Ou de pequeno que se faz
um rei do mercado mundial!
— Ai, meu Deus! Ruggero , não estrague esse garoto com sua arrogância — ela repreende,
batendo a mão na testa, impotente.
— karol , quando a mamãe sair, vamos ter uma conversa muito séria. — digo sério, e
Antonela  estoura em risos.
— Filho, sem detalhes, por favor. — rindo, ela olha para o neto — Querido, você crescerá
traumatizado.
— Meu filho será um arquiteto. — karol diz, petulante.
— Acho que nem vamos esperá-la sair — agarro a mão dela, fazendo-a levantar, e a arrasto
para o quarto — Mamãe, seu neto é por sua conta.
— Ruggero ! Você está louco? — karol grita.
— Bom, agora vamos conversar sobre certa despedida de solteiro onde fui enganado pela
minha noiva. — digo e tranco a porta do quarto. Ela ri e corre para o meio do aposento, mas a
seguro pela cintura. Ela tenta inutilmente fugir de mim.
— Você é louco — ela gargalha, mas as gargalhadas viram um grito quando eu a jogo na
cama e ela quica no colchão, de olhos arregalados — Muito louco — ela diz, mas vejo o desejo
brilhar em meio a suas risadas.
— Você não viu nada, karol ! Melhor correr, pequena trapaceira!
Quem disse que a vida de casado não pode ser divertida? Acho que paguei minha língua. Eu
não poderia querer outra vida, essa estava indo perfeita...
Alcanço a perna dela e puxo-a pelo tornozelo para a beira da cama, com karol ainda
rindo da minha perseguição. Ela vira de bruços em sua tentativa tosca de fugir, mas só faz tudo
melhor para mim. Seu traseiro bem à minha frente é um chamariz para minha palma. Dou uma
palmada forte.
— Heyyy. Isso dói, Rugge ! — ela grita.
— Melhor parar de gritar, Antonela  pode vir aqui — aviso, rindo.
— Bem feito se ela vier — ela retruca e recebe outra palmada em seu traseiro atrevido.
Eu amo ter essa harmonia e leveza entre nós. Caindo em cima dela, eu amasso seu corpo
com o meu no colchão. Beijo sua nuca e mordo com força suficiente para deixá-la arrepiada.
— Sim, meu lobo mau. Morda bem aí, isso é gostoso — ela geme, empurrando seu corpo de
encontro ao meu.
— Amo você. — confesso baixinho em seu ouvido antes de morder sua orelha delicada.
— Também te amo. Mas, Ruggero ?
— Humm?
— Pare de me morder e me foda — Porra, ela falando assim...

Dias mas tarde ....

Matteo é  a alegria  da casa e sinceramente é  bom ser alguém  para dividir seus problemas  e minha vida
E ver um sorriso banguela me esperando quando  chego do trabalho
No que estava pensando
Quando falava que meu pai era um pau mandado

Karol trouxe algo que antes eu desprezava e abominava eu queria ser um alfa solitário
Fodedor , machão, o unico invicto  da turma

Hoje entendo que tudo que eu sentira era medo  de não  saber cuidar de um sentimento como esse
A karol diz que era a arrogância que me fez cego 

pra mim hoje se resumi  em uma frase
Meu amor por ela
Me faz fraco para o que não  importa

Por que a unica coisa mas importante na minha vida agora é  a familia que acabo de construir

E foi pensando nisso  que decidir que alguns segredos são  bem vindos ser for para o bem daqueles que
ser ama

Então  sim não  contei toda a verdade até  por que acho que ela ja deduziu sozinha  porém  prefiro não
arriscar

Me sinto um tonto por ter manipulado  sua fraqueza  e não  admitir que já  a amava  tudo por um orgulho besta que quase me fez perde minha esposa , meu filho e o amor da minha  vida

Porém  não  me arrependo totalmente  valeu a pena por que tenho meus bens preciosos 

obsessão fatal ( Terminada )Onde histórias criam vida. Descubra agora